
Situação semelhante aconteceu em abril quando o vereador homossexual de Alfenas (MG), Sander Simaglio (PV-MG), deu de presente à candidata a bandeira do arco-íris e ala se recusou em segurar.
Já no debate, Lucas Pio questionou à candidata seu posicionamento sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Marina, que dissimulou muitas vezes, saiu do armário e disse que “o casamento é uma instituição de sexos diferentes. Uma instituição pensada há milhares de anos. Não tenho uma posição favorável”, reafirmou sua posição.
Na sua resposta ao universitário, Marina disse ser a favor apenas ao “direito à herança, ao plano de saúde conjunto e a se mudar junto quando alguém é transferido” [em caso de mudança por questões de trabalho]. “Esse é o limite da minha convicção", afirmou. No entanto, a candidata disse ao aluno que tem candidatos que dizem uma coisa em um lugar e outra coisa noutro. Sem tocar nas questões religiosas, uma vez que ela é da Assembleia de Deus, ela disse que tinha muito respeito com os homossexuais, mas que não poderia pensar diferente. "Não tenho como ser diferente", concluiu.
No primeiro dia da propaganda eleitoral, que iniciouterça, 17, no rádio e na TV, Marina Silva não segue essa mesma consciência e coerência. Na sua primeira fala sobre o planeta Terra, já que sua bandeira é o meio ambiente, ela diz que o “Planeta Terra é um milagre”, numa referência religiosa “criacionista”, ou seja, na que foi Deus quem criou o mundo.
Em seguida, a candidata verde entra no discurso “evolucionista”, no qual a ciência darwiniana diz que somos fruto de um processo de evolução de “4 bilhões de anos para criar a incrível diversidade da vida”, como ela diz na propaganda. Depois disso, em nome do meio ambiente, ela fala em ciência no seu discurso apocalíptico. Enfim, a candidata peca a todo tempo nesses seus discursos entre os avanços da humanidade com o retrocesso religioso, mas só quando lhe é cômodo.
(Fonte: Mundo Mais)
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