sábado, 29 de maio de 2010

1ª Festa Pré Parada


O caso Richarlyson, o galã do armário e o carnaval gay

A pouco mais de uma semana da 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, o site da torcida Dragões da Real, do SPFC, publicou uma nota em repúdio à noitada do atacante Richarlyson n'A Loca - balada tradicional do circuito underground paulistano, frequentada também por homossexuais.

Bastante ofensivo, o texto chama o jogador de "traste" que "suja a imagem sagrada do clube com seu jeito afeminado". Diz que "muitas crianças estão com vergonha de dizer que são são-paulinos (sic)" por causa de Richarlyson. E ainda questiona os dirigentes do clube: "Será que a nossa diretoria vai ver um jogador homossexual mediano manchar a imagem do clube e não fazer nada?"

Veja a nota publicada na terça e retirada do ar nesta quinta-feira, após a repercussão do caso:

Este ano, por causa das eleições, o tema da Parada é "Vote contra a homofobia: defenda a cidadania!". Mesmo reunindo milhões todos os anos e tendo se tornado organizadora do maior evento LGBT do planeta, a Associação da Parada não consegue ter voz no parlamento quando a discussão é sobre criminalização da homofobia ou união civil de pessoas do mesmo sexo.

É triste. Porque, para a maioria dos que participam do carnaval fora de época na Paulista, aquela alegoria toda não passa de uma grande festa, uma válvula de escape.

Enquanto isso, jogadores de futebol - gays ou não, isso não importa - vão novamente ser achincalhados. Atores de novela loucos para saírem do armário continuarão sendo enclausurados nele por quem escreve tramas e escala elencos. Serginhos e Dicésares já podem exibir suas pavonices em reality shows. Mas beijo gay, não. Tá, meu bem?

(Fonte: www.limao.com.br)

Posto fará teste gratuito de HIV na Avenida Paulista

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo oferece testes gratuitos de HIV para o público da Avenida Paulista a partir de segunda-feira. A ação pretende atrair principalmente o público da Parada de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT), a Parada Gay, no primeiro domingo de junho, dia 6.

É a segunda vez que a secretaria oferece os testes antes do evento. No ano passado, 800 pessoas foram examinadas. A expectativa é a de que pelo menos 400 pessoas passem pelo posto, instalado no Shopping Center 3, na altura do número 2.064 da Avenida Paulista. "Nesse período vamos aos locais onde observamos um público que precisa ser contemplado pela campanha", explica a assistente técnica da gerência de assistência da Coordenação Estadual de DST/Aids, Tânia Correa.

O teste dura apenas 15 minutos. "É apenas uma picada no dedo", afirma Tânia. Os resultados são informados logo em seguida. Independentemente do diagnóstico, os pacientes passarão por orientação com profissionais da saúde. Na segunda e na terça-feira, os interessados devem ir até o posto de atendimento das 10 horas às 17 horas, e na quarta-feira, das 10 horas às 14 horas. O exame gratuito está disponível também na rede pública de Saúde. Mais informações sobre os exames podem ser obtidas pelo telefone 0800-16-25-50. As informações são do Jornal da Tarde.


(Fonte: UOL)

Homofóbicos invadem beijaço na Universidade de Brasília e criam tumulto

Na última quinta-feira (27/05), cerca de 300 alunos da Universidade de Brasília (UNB) organizaram um beijaço contra a homofobia. O que era para ser uma manifestação pacífica quase terminou em agressão. Isso porque enquanto alguns alunos produziam cartazes pró-gays, outros chegaram com dizeres como "orgulho hétero".
Entre os meninos que apoiavam o "orgulho hétero", dois deles tinham o visual que lembrava os skinheads: cabeça raspada, pele branca, calça jeans e coturno. Os manifestantes de ambos os lados bateram boca. Os rapazes que promoviam o "orgulho hétero" disseram não ter nada contra os homossexuais, mas que são "a favor" dos heterossexuais.
Mesmo com o clima tenso, os manifestantes do beijaço continuram com o ato e colaram adesivos coloridos na porta dos centros acadêmicos. Alguns alunos que participaram da manifestação disseram à imprensa local que foram ameaçados de agressão. Os alunos exigem uma posição "institucional" da UNB contra a homofobia.

(Fonte: A Capa)

Beijaço gay movimenta Universidade de Brasília


Na última quinta-feira, 27, cerca de 300 pessoas participaram de um beijaço gay na Universidade de Brasília. Com cartazes que pediam o fim do preconceito contra homossexuais, o grupo se concentrou no Ceubinho, passou pela Faculdade de Tecnologia e terminou na reitoria da instituição.

Durante o trajeto, a turma colorida terminou sendo confrontada por um grupo de cinco pessoas que carregavam cartaz escrito "Orgulho Hétero". "Não sou contra os homossexuais, sou a favor dos heterossexuais", disse um dos estudantes.

Depois de um bate boca, o protesto gay seguiu até a Faculdade de Tecnologia, onde foram colados adesivos coloridos nas portas dos centro acadêmicos. De acordo com Luiza Oliveira, aluna de Ciências Sociais, o prédio concentra cursos que usam trotes para incentivar o machismo e preconceito.

Seguindo para a reitoria, uma estudante que preferiu não se identificar afirmou ter recebido ameaças por telefone. "Era voz de um homem, que me chamou de lésbica, disse que sabe meu nome e que vai me espancar para eu aprender", disse a jovem. Ela procurou a 2ª DP para registrar a ocorrência, mas não conseguiu por conta da greve dos policiais civis. "Não vou deixar de tomar as devidas providências", garantiu a moça.

O beijaço terminou com um encontro entre os manifestantes e o chefe de gabinete do reitor, professor Wellington de Almeida, a Decana de Assuntos Comunitários, professora Rachel Mendes e o assessor da Juventude, Rafael Barbosa. O grupo exigiu que a UnB se manifeste publicamente contra a homofobia e, segundo Rachel Nunes, as solicitações serão debatidas em reuniões futuras.

(Fonte: Mix Brasil)

São Paulo vai sediar em junho a 2ª Jornada Lésbica Feminista


Em parceria com o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, a Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) vai realizar durante todo o mês de junho sua 2ª Jornada Lésbica Feminista. A programação tem início no dia 2, quinta-feira, com o debate “Cidadania Lésbica, conquistando direitos em São Paulo e no Brasil” e termina no dia 29 com a “Leitura crítica da mídia na perspectiva lésbica feminista”.

O destaque fica por conta da 8ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo, no sábado que antecede a Parada, dia 5. A saída está marcada para as 14h30, com concentração na Praça Osvaldo Cruz a partir das 12h seguindo em direção ao MASP. Confira a programação completa:

Programação da 2ª Jornada Lésbica Feminista


2 – Quarta-feira
Debate “Cidadania Lésbica, conquistando direitos em São Paulo e no Brasil”
Horário: das 18h30 às 22h
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP – Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao Metrô Clínicas)

3 – Quinta-feira
Oficina “Mídia para Lideranças Lésbicas”
Será oferecida pelo Instituto Patrícia Galvão. Vagas limitadas. Inscrição e seleção prévia pelo email lblsp@uol.com.br.
Horário: 9h às 18h
Local: auditório do CRP-SP

Reunião de articulação e diálogos entre lideranças lésbicas de diversos estados do país
Horário: 19h
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao Metrô Clínicas)

4 – Sexta-feira
Oficina / Roda de conversa “ Sexualidade, Autonomia e Liberdade na perspectiva lésbica feminista“
Horário: 14h30 às 17h30
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao Metrô Clínicas)

5 – Sábado
8ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo
Ser Lésbica é um Direito! Autonomia e Liberdade por um mundo de igualdade!
Concentração: Praça Osvaldo Cruz a partir das 12h. Caminhada pela Av. Paulista em direção ao Masp.
Saída: às 14h30, com diferentes segmentos organizados em alas - deficientes, hip hop, ciclistas, grafiteiras, Fuzarca Feminista, sindicalistas, religiões de matrizes africanas, entre outras. Organize sua ala!
Encerramento: 16h às 18h, Boulevard 9 de julho (Praça atrás do Masp), embalada por Penha Pinheiro e banda.
Oficina de Grafitagem / Exposição itinerante no percurso da caminhada / Apresentação musical de diversas Djs / Ato político às 13h30 na Praça Osvaldo Cruz

6 – Domingo
Lésbicas na XII Parada LGBT de SP

12 – Sábado
Atividade do Dia das Namoradas
Horário: 16h
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao Metrô Clínicas)

13 – Domingo
Oficina “WenDo – Auto-defesa Feminista”
Será oferecida pelo grupo WenDo Brasil. Vagas limitadas. Inscrição prévia e seleção.
Horário: 14h
Local: sede da União de Mulheres de São Paulo - Rua Coração da Europa, 1395 – Bela Vista.
Mais informações: (11) 3283-4040

29 – Terça-feira
Oficina “Leitura crítica da mídia na perspectiva lésbica feminista”
Oferecida pelo Intervozes.
Horário: das 14h às 17h
Local: sede do Geledés – Instituto da Mulher Negra - Rua Sta Isabel, 137, 4º andar, Vila Buarque.
Mais informações: (11) 3333-3444

Mostra de Cinema Lésbico
Sábados de junho: 12 e 19
Horário: 18h30
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao Metrô Clínicas)

(Fonte: Mix Brasil)

Usar lubrificante sem camisinha aumenta riscos de contaminção pelo HIV

Usar lubrificante, mas abrir mão da camisinha na hora de praticar sexo anal pode aumentar em até trêz vezes o risco de contrair o vírus HIV. O alerta foi dado nesta semana, quando os resultados de um estudo sobre o assunto foram divulgados durante a Conferência Internacional de Microbicidas, em Pittsburgh, EUA.
De acordo com os estudiosos, 900 pessoas de Baltimore e Los Angeles participaram da pesquisa e, deste universo, quem dispensava o preservativo para fazer sexo anal com lubrificante estava três vezes mais vulnerável à transmissão de infecções retais.
Os resultados foram acompanhados por uma outra pesquisa, segundo a qual muitas marcas de lubrificantes usam em suas fórmulas substâncias tóxicas para o tecido do reto. Portanto, lubrificar sem proteger pode danificar células da região anal e deixá-la ainda mais vulnerável para a contaminação pelo HIV.
(Fonte: Mix Brasil)

Depois de curra na 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia, Pânico na TV muda foco da cobertura

Depois de levar uma sova de palavras dos militantes presentes na 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia, na última quarta-feira, 19, em Brasília, a equipe do Pânico na TV muda foco da cobertura. Na maior cara dura, mostra-se “vítima” dos militantes. Com isso, corrobora com os conceitos discriminatórios dos homofóbicos, como mostra os comentários no canal do Pânico na TV no YouTube.

De forma sorrateira, mostrou as primeiras cenas gravadas na passagem dos repórteres Carioca e Cezar Polvilho pela Esplanada dos Ministérios. Após a curra verborrágica que os repórteres levaram, gravaram outras cenas e editaram o programa de forma “boazinha”. Ou seja, a primeira cena da matéria foi feita depois que foram expulsos do local.

Como de boas intenções o inferno está cheio, o Pânico na TV também está. No entanto, ainda pôde contar com o translumbramento de muitos brasileiros que adoram aparecer diante das câmeras e obedecem ao comando dos repórteres como verdadeiros zumbis teleguiados.

Para ajudar – Sorrateiramente, a edição do programa exibido neste domingo, 23, deu a entender que o programa foi ajudar os manifestantes a gritar contra a homofobia. O deboche ficou apenas entre os presentes na Marcha. Sequer os “bem intencionados” repórteres se aventuraram em adentrar no Congresso Nacional e no Senado para chacotearem dos posicionamentos homofóbicos e fundamentalistas de senadores e deputados evangélicos, contrários aos direitos civis dos LGBT, como os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES).

Fora o deboche de praxe do programa, a matéria se mostrou até didática em relação ao esclarecimento do termo homofobia para o público. No final do bloco, foi colocado o clipe com a música Fuck You [Foda-se] da cantora britânica Lily Allen. A reação dos LGBT, que estiveram em Brasília com o Pânico na TV, mostrou que é possível mudar o rumo da história, mas que ainda falta muito o que marchar para que isso aconteça.
(Fonte: Mundo Mais)

Mc Donald´s realiza comercial gay

A rede de fast food "Mc Donald´s" na França realizou uma campanha publicitária com temática gay.
Dentro de uma loja da rede, um jovem falar ao celular, segurando uma foto enquanto olha para um dos rapazes da fotografia demonstrando carinho.
Após desligar o telefone, o pai do garoto chega com os lanches e comenta a respeito da foto e de sua época de colégio. Diz ao filho que as meninas davam em cima dele e que é uma pena que na sala dele só tenha homens.
O garoto olha com ironia e dá um sorriso. No fim da propaganda, aparece a frase: "Venha como você é".

Veja o comercial abaixo:


(Fonte: Cena G)

Coquetel anti-HIV diminui transmissão em 92%

Um estudo revelou que além de tratar os pacientes com o vírus da aids, os antirretrovirais também diminuem o risco de contaminação.
A pesquisa acompanhou 3.381 casais heterossexuais (formados por um portador de HIV e outro sem o vírus) em sete países africanos. Parte deles recebeu medicação, outra parte, placebo. Ao final de 24 meses, 103 pessoas que não possuíam o vírus, o contraíram do parceiro. Porém, apenas uma pessoa infectada estava no grupo que tomava antirretroviral.
O estudo concluiu que o risco de um portador do vírus, que esteja sendo tratado com antirretrovirais, contaminar uma pessoa diminuiu em 92%.
Segundo os especialistas, isso ocorre porque o coquetel anti-HIV diminui a presença do vírus no sangue e em fluidos corporais, como sêmen ou muco vaginal e, por isso, dificulta a transmissão para pessoas não infectadas.
(Fonte: Cena G)

Câmara dos EUA aprova fim da política que proíbe gays assumidos nas Forças Armadas

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou na última quinta-feira, 27 de maio, a anulação da política “Don't Ask, Don't Tell” (“Não Pergunte, Não Conte”), medida em vigor nas Forças Armadas norte-americanas desde 1993 que estabelece a “permissão” de homossexuais no quadro militar desde que não assumam publicamente sua orientação sexual.

A aprovação, por 234 votos contra 194, aconteceu algumas horas após o Comitê de Serviços Armados do Senado ter também votado a favor do fim da política. O projeto que revoga a "Don't Ask, Don't Tell" segue agora para o Senado.

Os parlamentares republicanos, que votaram contra a aprovação, justificaram que seria necessário esperar o relatório sobre o impacto que a revogação terá sobre o quadro e a rotina militar para se tomar a decisão. O relatório, que está ao encargo do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, tem previsão de ser concluído só em dezembro.

“Ajudinha” da Casa Branca

A discussão no Congresso americano sobre o fim da política ganhou reforço favorável com o apoio oficial da Casa Branca no início da semana. Na última segunda-feira, 24 de maio, uma carta assinada por Peter Orszag, diretor do Escritório de Orçamento e Gestão da Casa Branca, ressaltou que o governo "é da opinião de que a emenda à proposta atende às preocupações levantadas pelo secretário de Defesa e o chefe da Junta de Chefes de Equipe". A carta foi enviada aos três principais congressistas que articulam as negociações sobre o futuro da “Don't Ask, Don't Tell”.

Barack Obama reafirmou seu compromisso com a comunidade LGBT sobre o fim da política, assumido ainda durante a sua campanha eleitoral, em mais de uma ocasião. Em fevereiro, durante o discurso do Estado da união, por exemplo, o presidente afirmou que trabalharia “com o Congresso e com nossos militares para finalmente alterar a lei que nega aos homossexuais americanos o direito de servir à pátria que amam do jeito que eles são”.

A insatisfação entre os ativistas de defesa dos direitos homossexuais devido a morosidade dos avanços, entretanto, gerou protestos cada vez mais intensos, como o que ocorreu no primeiro domingo deste mês de maio, em frente à Casa Branca. Durante o ato, que reuniu cerca de 100 ativistas LGBT, alguns manifestantes chegaram a se acorrentar aos portões da Casa Branca para pedir o fim imediato da “Don't Ask, Don't Tell”.
(Fonte: G Online)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vacina contra H1N1 pode dar falso positivo para HIV, diz Anvisa

Segundo agência, falso resultado pode ocorrer após vacinação. Alteração em anticorpo ‘engana’ teste mais comum realizado no Brasil.

Nota da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revela que as pessoas que tomaram a vacina H1N1, contra a nova gripe, podem ter resultado positivo para HIV mesmo sem ter o vírus que provoca a Aids. Segundo a técnica Lílian Inocêncio, responsável pela área de Laboratórios do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde, o falso resultado positivo pode ocorrer até 112 dias após a pessoa ter se vacinado contra a gripe.
O problema já havia sido detectado pela Anvisa em março, mas foi abordado nesta sexta-feira (21) pelo DST/Aids. Na nota de março, a agência dizia que “podem ser obtidos resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos para detecção de anticorpos contra o vírus da Imunodeficiência Humana 1 (HIV 1), o vírus da Hepatite C e, especialmente, HTLV-I, devido à produção de IgM em resposta à vacina contra Influenza A(H1N1)”.
O falso resultado acontece porque a vacina contra a gripe aumenta a produção de um anticorpo, chamado de IgM (o primeiro batalhão de defesa do organismo), que “engana” o Elisa, o teste mais comum feito no Brasil para diagnosticar o vírus da Aids. Essa reação faz o organismo reproduzir uma condição parecida com aquela de quem tem o vírus HIV.
A técnica Lílian Inocêncio disse que o procedimento padrão da rede pública de saúde em casos de resultado positivo para HIV já é fazer a contraprova por meio de outro tipo de exame, o Western Blot, mais caro.

A vacina contra H1N1 não oferece nenhum risco de transmissão de HIV

Segundo ela, não há motivo para pânico. “Ninguém precisa se preocupar porque nenhum paciente vai receber o resultado positivo sem que seja feita a contraprova”, afirmou Lilian. De acordo com ela, nenhum paciente é informado de que tem o vírus HIV sem que seja feita antes a contraprova.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (21) no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde José Gomes Temporão alertou sobre o falso resultado positivo.
“Quando acontece esse falso positivo, que são casos raros, qual é a consulta? É muito simples: isso só acontece dentro de 30 dias a partir do momento que a pessoa tomou a vacina. Dando positivo, ela vai refazer esse teste, com um teste mais sofisticado, e esse vai dar, com certeza, se ela é positivo ou não”, afirmou. Ele fez questão de esclarecer que a vacina contra H1N1 não oferece nenhum risco de transmissão de HIV.

Problema incomum, mas sem gravidade
“Não é comum essa reação cruzada, esse encadeamento de falsos-positivos [quando um teste diz que a pessoa está doente, mas ela não tem nada] por geração de anticorpos para vírus tão diferentes, o H1N1 e o HIV”, aponta Edecio Cunha-Neto, chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia da USP.

“No limite, o que acontece com a produção industrial em ritmo acelerado da vacina contra a nova gripe é que, se a quantidade de adjuvantes, os componentes que potencializam a ação da vacina, estiver um pouco acima, pode fazer a resposta imunológica ter uma reatividade cruzada: acabar dando positivo para várias outras coisas.”

“Não tem nenhuma gravidade, do ponto de vista que a pessoa não está realmente infectada, mas a contraprova é importante”, diz Cunha-Neto.

(Fonte: Globo.com)

domingo, 23 de maio de 2010

Casal gay do Malauí é condenado a 14 anos de prisão

O casal gay preso no Malauí depois de realizar uma cerimônia simbólica de casamento recebeu sua sentença nesta quinta-feira, 20. Steven Monjeza e Tiwonge Chimbalanga, considerados culpados em processo de "sodomia e prática de atos não naturais", foram condenados a passar os próximos 14 anos de suas vidas na cadeia.

Na hora de anunciar a sentença, o juiz Nyakwawa Usiwa-Usiwa disse que daria uma pena rigorosa para proteger outros cidadãos dos homossexuais, "para que não sejamos tentados a copiar esse exemplo horrendo". A defesa do casal ainda tentou argumentar que o relacionamento entre os dois homens não seria capaz de prejudicar ninguém, mas foi em vão. De acordo com Raphael Tenthani, correspondente da BBC no Malauí, Steven Monjeza chorou muito ao ouvir a senteça.

A Anisitia Internacional, que desde a prisão dos jovens no fim de 2009, acompanhou o caso de perto, repudiou a decisão judicial e disse que Chimbalanga e Monjeza podem ser considerados "prisioneiros de consciência". Michelle Kagari, vice-diretora na Anistia na África lembrou que estar em um relacionamento não pode ser considerado crime. "Os direitos humanos, os direitos à liberdade contra discriminação, à consciência, à expressão e à privacidade deles foram flagrantemente violados", lamentou.

Segundo a organização, os dois homens foram violentamente espancados pela polícia e Chimbalanga teria sido obrigado a se submeter a exames anais para que autoridades se certificassem de que o casamento tinha sido consumado.

Como era de se esperar, a condenação dos malauianos revoltou a comunidade internacional. Especialistas acreditam que o caso pode fazer com que o país da África Oriental acabe sofrendo pressões de nações europeias, já que 40% do orçamento do Malauí depende de ajudas humanitárias estrangeiras.

A lei que criminaliza a homossexualidade é uma triste herança do período em que o Malauí foi colônia do Reino Unido.

MADONNA SE POSICIONA E DIZ ESTAR CHOCADA

Madonna, que adotou duas crianças no Malauí, disse estar “chocada” com a decisão que “sentencia dois inocentes”. “Eu acredito em direitos iguais para todas as pessoas, não importa de que gênero, raça, cor, religião, ou orientação sexual”, declarou a cantora.

"Malauí deu um passo gigante para trás. O mundo está sofrendo e nós devemos dar apoio básico ao direito do ser humano de amar e ser amado" ressaltou.

(Fonte: Mix Brasil)



Travesti emociona Congresso Nacional com texto sobre as trans

A Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou na última terça-feira, 18, o VII Seminário de LGBT no Congresso Nacional, que teve como um dos momentos mais emocionantes a dramatização de um texto sobre travestis escrito por Rafael Menezes, do Grupo Cabo Free, de Cabo Frio.

O pequeno teatro foi feito por Keila Simpson, vice-presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), e filmado pelos militantes do Grupo Cabo Free. Confira no vídeo abaixo esse momento cheio de frases fortes como “sou a subversão sublime de mim mesma” e com final cheio de aplausos:

(Fonte: Mix Brasil)

Homossexuais protestam contra arcebispo de Porto Alegre

Cerca de cem militantes ligados a movimentos homossexuais fizeram uma manifestação hoje contra o arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, a quem acusam de tentar vincular um ato criminoso, a pedofilia, ao homossexualismo. O grupo ficou uma hora fazendo discursos e exibindo faixas e bandeiras diante da catedral metropolitana para contestar declarações recentes do polêmico arcebispo.
No dia 4 de maio, em Brasília durante assembléia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dadeus afirmou que "a sociedade atual é pedófila" e que "denunciar isso é um bom sinal". Em outro comentário, também transcrito pelos jornais no dia seguinte, afirmou: "Quando a sexualidade é banalizada, é claro que isso vai atingir todos os casos. O homossexualismo é um caso. Antigamente não se falava em homossexual. E era discriminado. Quando começa a (dizer) que eles têm direitos, direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos".
Os manifestantes destacaram que o protesto foi uma resposta às palavras do arcebispo, que geram mais preconceitos quando associam homossexualismo e pedofilia. Grings não comentou a manifestação dos homossexuais.
(Fonte: Cena G)

Lei de casamento gay é sancionada em Portugal

O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, sancionou na última segunda-feira, 17 de maio, a lei que permite o casamento homossexual no país.
O presidente adiou durante várias semanas a promulgação da lei, aprovada pelo parlamento em janeiro, e anunciou a sanção em mensagem à nação na qual ressaltou que “há momentos na vida de um país no qual a ética da responsabilidade tem que se colocar acima das convicções pessoais”.
O comentário se refere ao fato de Cavaco ser católico praticante e o anúncio da legalização acontecer alguns dias após o papa Bento 16 finalizar sua visita ao país. Diante do debate em Portugal sobre a lei, o pontífice criticou publicamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O conservador Cavaco Silva ressaltou ainda ter decidido pela sanção pois não pretendia "alongar inutilmente este debate", já que se optasse por devolvê-la ao parlamento só adiaria mais o debate, mas a lei entraria em vigor de qualquer forma, já que a coalizão de esquerda manteria, como já declarado, sua postura em defesa do casamento homossexual.
Apresentada pelo governo socialista, a lei foi aprovada pelo parlamento com votos favoráveis do Partido Socialista, do Partido Comunista de Portugal, do Bloco de Esquerda e do ecologista Os Verdes. A principal força de oposição, o Partido Social Democrata, do qual Cavaco é líder histórico, e o também conservador Centro Democrático Social-Partido Popular, foram contra o casamento.
Com a aprovação, Portugal se torna o sexto país europeu a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo junto com Bélgica, Holanda, Espanha, Suécia e Noruega.

(Fonte: G Online)


Prefeitura de Moscou proíbe parada gay pelo quinto ano consecutivo

A Prefeitura de Moscou, na Rússia, proibiu pelo quinto ano consecutivo a passeata gay prevista para 29 de maio, no centro da cidade, para reivindicar os direitos dos homossexuais na Rússia.
Como nos anos anteriores, as autoridades alegaram razões de segurança e os riscos de alterações da ordem públicas, explicou o organizador do evento, Nikolai Alexeiev.
As organizações apelarão da decisão ante um tribunal de Moscou e deverão, inclusive, recorrer à Corte Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo (leste da França).
Desde 2006, quando foi convocado o primeiro desfile do Orgulho Gay em Moscou, a municipalidade se negou a autorizar a manifestação.
Mesmo com a proibição, o desfile foi realizado todos os anos, em meio a confrontos com a polícia.
(Fonte: Folha Online)

sábado, 22 de maio de 2010

A luta e o preconceito contra gays no Brasil

Um em cada quatro brasileiros é homofóbico, de acordo com pesquisa. Por Vivian Vasconcellos

“Sucesso.” Foi assim que Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) definiu em uma palavra a 1ª Marcha Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, que aconteceu nesta última quarta-feira,19, em Brasília. O presidente comemora o apoio para a execução do Plano Nacional LGBT, em que 14 dos 18 ministérios solicitaram audiência na ocasião. Com cerca de 3 mil pessoas, os organizadores enfatizaram a conquista do objetivo da marcha, de reivindicação. “Teve um caráter político, de mobilização social e cobrança, um pouco diferente da característica das paradas, e os jovens, maioria no evento, entenderam isso”, comenta o coordenador da Marcha e presidente do grupo de movimento gay Elos, de Brasília, Evaldo Amorim.

Um em cada quatro brasileiros é homofóbico. Os dados são da pesquisa nacional “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil. Intolerância e respeito às diferenças sexuais nos espaços público e privado” realizada pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com Rosa Luxemburg Stiftung, em 2008. Em matéria publicada no jornal O Globo, o coordenador da pesquisa, o sociólogo da USP Gustavo Venturi diz que as pessoas não têm constrangimento em assumir o preconceito contra LGBT. O motivo seria uma ausência de crítica da sociedade em relação a esse comportamento.

Marcha contra a Homofobia, no dia 19 de maio, em Brasília

Na marcha contra a homofobia que aconteceu nesta semana em Brasília, os organizadores chamaram atenção para o número de homossexuais que morreram no último ano, vítimas de preconceito. Foram 189 cruzes brancas em frente ao Congresso Nacional. Os participantes também foram convidados a usarem roupas pretas, para simbolizar o luto.


Conscientização

Eugênio Ibiatino dos Santos, organizador da passeata LGBT de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro – que acontece todos os anos – atenta para a realidade de violência cometida contra homossexuais. “A maioria dos crimes não é noticiada.” Para que a população comece a se conscientizar dos maus-tratos e preconceitos, Santos sugere que o trabalho seja feito desde a educação nas escolas. “A questão da homossexualidade deve estar nas aulas de educação sexual e a homofobia deve ser esclarecida desde então.”
A 1a Marcha reuniu cerca de 3 mil participantes de todo o país
Santos também comemora a conquista durante os anos. “Antes éramos vítimas, não tínhamos condições de ter Políticas Públicas. Mas muita coisa deve melhorar.” Ele conta que a criação de uma delegacia, na Baixada Fluminense, para os casos LGBT já foi votada e aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), mas a delegacia ainda não foi construída.

Brasil, um país preconceituoso?


Para Sérgio Carrara, sociólogo e coordenador geral do Centro Latino-Americano em sexualidade e direitos humanos (Clam), a sociedade brasileira não pode ser considerada preconceituosa. “Não podemos pensar o país como uma personalidade e uma cultura homogênea.” Carrara explica que é preciso entender em que espaços e classes sociais existe maior aceitação e respeito pela diferença e em que espaços a postura machista predomina.

“Podemos pensar em uma espécie de homofobia estrutural que está no espaço institucional. Por exemplo, quando temos uma lei de casamento civil que só se realiza entre um homem e uma mulher. Temos homofobias que estão estruturadas nas instituições, e propostas do Estado, do Executivo, que alteram esse quadro, mas ainda é um processo lento e desigual”, comenta o sociólogo.

*Sérgio Carrara é Coordenador Geral da pesquisa em andamento “Política, Direitos, Violência e Homossexualidade”, que visa levantar dados sobre vitimização e discriminação de homossexuais na América Latina.


(Fonte: Opinião & Notícia)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Câmara dos Deputados debate direitos LGBT

Diversidade sexual, direitos humanos de transexuais e travestis, união estável de pessoas do mesmo sexo, homofobia, e saúde integral para LGBT. Esses e outros assuntos estiveram em debate no VII Seminário de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, realizado nesta terça-feira (18), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.
Com o tema Direitos Humanos de LGBT: cenários e perspectivas, o evento foi promovido pelas comissões de Legislação Participativa (CLP), de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), e de Educação e Cultura (CEC) em parceria com entidades representativas LGBT.
Durante a abertura do Seminário, a travesti Ângela Leclery, 61 anos, entoou o Hino Nacional. “Jamais pensei em toda a minha vida que receberia um convite para vir ao Congresso Nacional cantar, ainda mais o hino. Isso é a demonstração de que a nossa luta pelo fim do preconceito tem dado certo”, comemora. Foi a primeira vez que uma travesti cantou o Hino Nacional na Câmara dos Deputados.
Segundo o vice-presidente da CDHM, deputado Domingos Dutra a militância que participa do Seminário luta por um mundo justo, fraterno, solidário e humano. “Tem gente que acha que esse País é feito para poucos. A Constituição de 1988 foi feita com muita luta. E vamos fazer valê-la. Se alguém acha que vamos permitir a discriminação, a desigualdade perante a lei, terá que rasgar esta Constituição primeiro porque não vamos aceitar”, afirmou.
“Xô homofobia do Congresso Nacional”. Foi assim que o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, abriu o discurso. “Não queremos privilégios nenhum. Nem mais, nem menos. Direitos iguais!”, defende.
A assessora do Departamento de Apoio a Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Simione Silva, disse que a agenda política nacional assumiu compromisso com a população LGBT e que esse compromisso foi ampliado pelo governo federal e pelo judiciário. “Junto com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, estamos legitimando a política nacional de saúde integral para LGBT”, destacou. “Ampliamos o conceito de saúde. Deixamos de atuar apenas nas questões ligadas a DST. Temos sempre que lembrar que estamos falando de seres humanos. A discriminação e o preconceito dificulta e, muitas vezes, impede que essas pessoas tenham acesso a saúde. Mas o governo federal está mudando isso”, garantiu.
Simione disse ainda que a política do Sistema Único de Saúde é descentralizada e que os movimentos sociais e o governo federal precisam trabalhar para que a saúde integral para LGBT seja adotada nos estados e principalmente nos municípios.
Segundo o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, o enfrentamento das questões LGBT no País não pode ser apenas burocrático. “A emoção é companheira de muitas lutas. Muitas vezes foi a emoção que nos fez seguir em frente na batalha pela igualdade de direitos para LGBT. A aidsfobia é um problema. Em todas as causas do movimento, não podemos esquecer do HIV”, conclamou.
Participaram da abertura do Seminário os deputados Paulo Pimenta, presidente da CLP; Iriny Lopes, presidente da CDHM; Ângelo Vanhoni, presidente da CEC; senadora Fátima Cleide, coordenadora da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT; Lena Peres, representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República; Eduardo Barbosa, diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde; Simione Silva, representante do Departamento de Apoio a Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Pedro Chequer, coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids); Tôni Reis, presidente da ABGLT; Keila Simpson, vice-presidente da ABGLT; e Yone Lindgren, coordenadora da ABL.
Após o seminário, representantes da ABGLT foram recebidos pelo secretário-executivo-adjunto do Ministério da Saúde, Luiz Fernando Beskow; diretora do Departamento de Apoio a Gestão Participativa, Ana Costa; e diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa. Na ocasião, foi entregue, a Pasta, documento com reivindicações do movimento. O Ministério da Saúde disponibilizou o Plano Nacional de Saúde Integral da População LGBT.
Nesta quarta-feira (19), a ABGLT realizará o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e contra a Homofobia. A concentração será em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, a partir das 9 horas, com as 237 organizações filiadas à associação e outros parceiros da causa. Depois, a Marcha segue até o Congresso Nacional, onde o segmento reivindicará dos parlamentares a aprovação imediata do Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 que estabelecerá normas de combate a todo tipo de discriminação, incluindo a homofobia.



Mais informações



Atendimento à imprensa

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

(61) 3306 7051/ 7033/ 7010/ 7016/ 9221-2546
Site: www.aids.gov.br
E-mail: imprensa@aids.gov.br

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Público LGBT impede que equipe do Pânico na TV faça chacota com a 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia

Depois de dias de viagem e muita articulação dos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais desse Brasilzão de leste a oeste e de norte a sul, a equipe do programa humorístico (e sem noção de cidadania) Pânico na TV quis achincalhar com o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, realizado nesta quarta-feira, 19, dentro da 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia, realizada em Brasília desde segunda-feira, 17.

Trajados de Dicesar e Serginho, os repórteres Carioca e Cezar Polvilho, assim que puseram os pés na Esplanada dos Ministérios e se puseram a entrevistar alguns travestis de forma jocosa, foram cercados pelos LGBT presentes na Marcha e levados para o gramado. A maioria dos que se revoltaram com a presença da dupla da Rede TV! eram gays, que os cercaram e não os deixaram fazer a sua “cobertura humorística”.

Dois seguranças deram cobertura para os dois, mas nem precisava. Agressão não houve. Apenas desabafos de todos os gays e lésbicas que estavam ali, e dali eles não saíram para as gravações. Carioca tentou se justificar dizendo que apoiava o movimento e, inclusive, chamou os manifestantes contrários à presença do Pânico na TV de homofóbicos.

O cinegrafista não parava de gravar a cena. Assim como outras pessoas com câmeras digitais que também registravam o basfond. O MundoMais registrou o momento em que os guerreiros do arco-íris impediram de se fazer mais uma chacota, em nome da cidadania LGBT, pela qual estávamos ali protestando. Este protesto, a Rede TV! registrou tudo e de perto, bem de perto mesmo! Isso até os policiais serem chamados e pedirem para os repórteres se retirarem do local para preservar a integridade dos presentes.

Assista uma parte do quiprocó entre os LGBT e os repórteres do Pânico na TV clicando:

(Fonte: Mundo Mais)

A 1ª Marcha Nacional contra Homofobia acontece em Brasília

A 1ª Marcha Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia apresentará propostas pela igualdade civil dos homossexuais, nesta quarta-feira, 19, em Brasília. Minutos antes de compor a mesa do VII Seminário LGBT no Congresso Nacional, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGT) falou com o Opinião e Notícia por telefone. “É a primeira vez que temos um evento nacional de forma politizada, com um caráter reivindicativo. As outras marchas têm um caráter de celebração.”

A marcha, que acontece às 9h na Esplanada dos Ministérios, é uma das principais programações do Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado na última segunda-feira, 17. O objetivo é a garantia do Estado laico (sem interferência de religião), o combate ao fundamentalismo religioso, o cumprimento do Plano Nacional LGBT na sua totalidade pelo governo federal, além da decisão favorável, pelo Judiciário, sobre a união estável entre casais homoafetivos.

Movimento jovem

Vinícius Ladeira, 19, um dos fundadores do Grupo Jovem Arco-Íris alerta para a importância do apoio aos movimentos contra o preconceito. “A Lei 122/2006 [que propõe a criminalização da homofobia] é muito importante. Pessoas morrem por isso. Claro que com a lei, a agressividade contra homossexuais não vai acabar, mas temos que partir de algum ponto para trabalhar o pensamento da sociedade”, diz.


"A Lei de Bolso foi criada para estar sempre com a pessoa, no bolso, na carteira, na identidade."
Ladeira entrou no grupo Arco-íris em busca de informação e passou a contribuir com a causa. Ele criou, com o grupo, uma cartilha de bolso com o objetivo de evitar a discriminação. “São leis que defendem o homossexual no Estado e município do Rio de Janeiro com telefones úteis para denúncia e socorro.” O jovem espera o dia em que as pessoas não irão se incomodar mais. “Estamos aí. Amamos como o resto das outras pessoas, não existe motivo para tanta raiva.”

Dia Internacional Contra a Homofobia


No dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais. Desde então, a vitória é celebrada.

Este ano, o mundo se expressou de várias formas para comemorar o dia. Em Cuba, a psicóloga Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro anunciou que continuará a liderar o Centro Nacional de Educação Sexual contra descriminalização do homossexual, união civil e mudança de identidade de transexuais. A jornada internacional contra a homofobia, organizada pelo Quebec, aconteceu em 50 países.

Na mesma semana, no Rio de Janeiro, o governo do Estado anunciou que criará o Disque Cidadania Gay, um serviço telefônico gratuito com o objetivo de orientar e aconselhar homossexuais sobre seus direitos para o exercício pleno de sua cidadania. Em Portugal, o presidente Anibal Cavaco Silva aprovou a lei autorizando o casamento gay, fazendo de Portugal o sexto país a aceitar pessoas do mesmo sexo. Os outros países são a Bélgica, Holanda, Espanha, Suécia e Noruega.


(Fonte: Opinião & Notícia)

domingo, 16 de maio de 2010

Jornalista contexta matéria de Veja sobre homossexualidade

A revista Veja publicou na última semana a seguinte matéria: “Ser jovem e gay. A vida sem dramas.” (veja a matéria clicando aqui).
A reportagem – por meio de depoimentos de jovens de classe média e classe média alta – aponta que os jovens gays têm assumido a homossexualidade sem qualquer razão para temer ou esconder. A revista ainda mostra que ser militante da causa é quase ultrapassado e que a luta é desnecessária. O que a matéria não registrou, ficou na marginalidade da informação: homofobia existe.

O estranho é que não há um negro ou uma negra na matéria. Ou então jovens pobres. E as travestis? Por que elas não conseguem emprego? Imaginem só uma mulher afirmar que é negra e lésbica. Demais para os leitores de Veja? De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil é o campeão mundial de crimes contra lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais (LGTTB’s): um assassinato a cada dois dias, aproximadamente 200 crimes por ano, seguido do México com 35 homicídios e os Estados Unidos com 25.

Não precisamos apenas de dados para constatar a homofobia. Quantas piadas, xingamentos e brincadeirinhas estão carregadas de preconceito? Basta ligar a televisão que podemos assistir um general das Forças Armadas (mesmo exemplo dado pela revista) afirmando sua posição contrária à presença de gays na instituição. Pior ainda, que País é este que respalda Marcelo Dourado como campeão do Big Brother Brasil e queridinho da população brasileira? Isso porque Dourado, além de comentários e atitudes machistas e homofóbicas, afirmou que heterossexuais não pegam Aids. Fato que fez com que a Globo utilizasse o mesmo espaço para esclarecimentos do Ministério da Saúde.

Se tudo está mais tranquilo, livre de preconceito e agressões, por que o Brasil não aprova a Lei 122/06 que criminaliza a homofobia? Esse preconceito velado é uma das piores tendências e a revista Veja, inegavelmente nojenta, tenta convencer a população que militar no movimento LGTTB é ultrapassado, ‘over’. Ninguém esconde orientação sexual embaixo de bandeiras. Ao contrário, militamos por uma sociedade justa e livre de preconceitos. Desqualificar a luta do movimento LGTTB é, no mínimo, ignorância. Foi por meio da luta do movimento que a homossexualidade deixou de ser considerada doença e perversão e, até hoje, é referência histórica na contra a homofobia.

Se não há preconceito, por que pessoas do mesmo sexo não andam sequer de mãos dadas em público? Por que travestis sofrem violência física e moral todos os dias? Por que as travestis não conseguem emprego ou o simples direito de mudar de nome? Por que as mulheres lésbicas sofrem com a falta de um atendimento específico nos hospitais e postos de saúde – elas mal são tocadas, principalmente as negras, além de sofrerem com péssima orientação médica? Por que homens gays são massacrados em instituições, seja exército ou universidade? Por que casais gays não podem se casar ou adotar filhos? Eu mesma, só conheci uma travesti com um emprego que não fosse profissional do sexo. Ela era operadora de telemarketing… Mais uma vez, escondida.

A luta contra a homofobia não deve parar e cada um de nós deve lutar por um mundo melhor livre de opressões. Todo REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
(Fonte: http://blogdonpc.wordpress.com)

SP: Vale do Paraíba realiza sua 1ª parada gay em junho

A cidade de Jacareí, interior de São Paulo, realiza sua primeira parada do Orgulho LGBT no próximo dia 27 de junho.
A cidade, que tem pouco mais de 200 mil habitantes, espera reunir cerca de 10 mil pessoas na manifestação, que tem apoio institucional da prefeitura e contará com trio elétrico e animação de drag queens.
Segundo a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que colaborará com o trio no evento, esta será a primeira parada a acontecer na região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. A manifestação terá como tema “Jacareí contra a homofobia: cidade moderna é cidade sem preconceito”.
“Resolvemos fazer a parada porque consideramos fundamental para dar visibilidade ao movimento e lutar por direitos na cidade”, afirma Luiz André Moresi, presidente da Ong Revida. O ativista acredita que a iniciativa em Jacareí estimulará outras cidades vizinhas a organizarem a sua parada, como “a rica e ‘sem parada’ São José dos Campos”.
(Fonte: G Online)

Governo paulista vai financiar 34 projetos culturais LGBT

Para comemorar o Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia, 17 de Maio, o Governo do Estado de São Paulo vai lançar na próxima segunda-feira, 17, às 11h, no Espaço da Cidadania André Franco Montoro (Pátio do Colégio, 148, centro de São Paulo), seu edital voltado para a promoção de manifestações culturais LGBT.

A verba total soma R$ 500 mil reais e será dividida entre 34 projetos a serem selecionados. Essa seleção vai ser feita pela Secretaria de Cultura com apoio da Coordenadoria de Políticas para a Diversidade Sexual, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. As inscrições começam no próximo dia 18 e poderão ser feitas até o dia 6 de julho.

Para ajudar os interessados, a Coordenadoria vai realizar cursos de capacitação em todo o Estado explicando como essas propostas devem ser construídas. “Com mais esta ação, o governo do Estado, ao mesmo tempo, propicia o enfrentamento à homofobia e viabiliza uma forma alternativa de incentivar a população a reafirmar a sua identidade cultural”, opina Dimitri Sales, titular da Coordenadoria.
(Fonte: Mix Brasil)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Carta aberta a Alexandre Garcia de Toni Reis - uma carta contra o preconceito‏

“Em resposta a uma ética da exclusão, estamos todos desafiados a praticar uma ética da solidariedade” (Betinho)


Prezado Alexandre Garcia,


Sou Toni Reis, professor, especialista em sexualidade humana, mestre em filosofia na área de ética e sexualidade, e doutorando na área de educação sexual. Trabalho com HIV/aids desde 1985. Defendo a liberdade, a igualdade e o respeito à diversidade humana. Defendo também a livre expressão da imprensa, desde que não incite preconceito, discriminação e violência.

Você é um dos jornalistas mais renomados do Brasil na área política, reconhecido e premiado nacional e internacionalmente. Você é um grande formador de opinião e com certeza já está na história do jornalismo brasileiro.

Contudo, chegou até mim a sua fala na CBN no dia 7 de maio, aqui transcrita:

“... o Ministério da Saúde está estimulando agora a pessoa com HIV a engravidar. Eu duvido que o MS vá fazer uma ‘cesária’ pela terceira vez em uma mulher com HIV e respingar sangue nele (MS) para ver o que vai acontecer. É uma maluquice, estão fazendo brincadeira com a saúde...” (http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/mais-brasilia/MAIS-BRASILIA.htm)

Sinto-me obrigado a escrever esta carta como consequência de suas declarações. Nas palavras da minha falecida mãe, quando eu errava, ela falava para mim “você está jogando água fora da bacia”. No meu entendimento, como pessoa que está trabalhando com a questão do HIV/aids desde 1985, quero dizer que você jogou água fora da bacia e respingou a água suja do preconceito em muita gente. Quero dizer que atitudes como esta reforçam o preconceito e o estigma contra as pessoas que vivem com HIV/aids.

Relembro o Art. 2º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que diz “a divulgação de informação, precisa e correta, é dever dos meios de comunicação pública.” Com esta frase você fez um desserviço à profissão de jornalista e, pior, expressou uma visão anticientífica e infundada, que incentiva condutas discriminatórias e leva informações errôneas à população em geral, além de ser machista em culpar a mulher e negar-lhe os direitos sexuais e reprodutivos. Infelizmente, não é a primeira vez que você faz esta mesma afirmação.

É preciso se basear em informações atualizadas. Foi implantado em Curitiba há 11 anos (em 1999) o pioneiro Programa Mãe Curitibana, de prevenção à transmissão vertical do HIV (da mãe HIV positiva para o bebê), de modo que caiu para em torno de 1% esta forma de transmissão. E este programa é referência e foi replicado no país inteiro. Assim, com acesso à atenção médica e medicação durante a gravidez e o parto e no período pós-parto, as mulheres HIV positivas podem engravidar e ter filhos HIV negativos. A aids é uma doença crônica que hoje tem tratamento e é um direito das mulheres HIV positivas que assim querem ter filhos. O direito à maternidade deve ser para todas as mulheres, inclusive as mulheres HIV positivas.

Para seu conhecimento, existem normas de biossegurança em todo o Sistema Único de Saúde. Todo profissional de saúde sabe que deve segui-las e utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) com todos os usuários, de forma indiferenciada. Caso haja um acidente, há tratamento emergencial.

No início dos anos 1980, o preconceito quando a aids surgiu era tanto que foi chamada de “câncer gay” Eu como gay na época me senti o próprio sinônimo da doença. Para vencer minha ignorância, fui me informar, estudar e percebi que eu estava sendo iludido por uma mídia despreparada e preconceituosa. Felizmente, parte da mídia já mudou.

O Ministério da Saúde, através do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, vem cumprindo – sim – seu dever constitucional, e tem sido referência mundial na assistência e na prevenção do HIV/Aids, por ter uma política baseada nos direitos humanos, na dignidade humana e no respeito aos direitos sexuais e reprodutivos.

Sua fala não foi de bom tom. Sério, Alexandre Garcia, profissional que admiro. Sugiro a você buscar informações corretas sobre o assunto.Estamos à disposição. Quero dizer que hoje no Brasil temos em torno de 700 organizações não governamentais que trabalham com o HIV/aids e os direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/aids. Queremos contar com você como aliado para defender os direitos humanos, inclusive os direitos sexuais e reprodutivos, de todas as pessoas, em especial as mulheres que vivem com HIV/aids.

As pessoas vivendo com HIV/aids, assim como todo mundo, merecem respeito, dignidade e carinho. Por um mundo sem violência, sem discriminação e sem preconceito.

Nas palavras do Betinho, “a aids não é mortal, mortais somos todos nós. A aids terá cura, e o remédio hoje é a solidariedade.”

Alexandre Garcia, convido você a ser solidário às pessoas que vivem com HIV/aids.


Curitiba, 08 de maio de 2010


Toni Reis

sábado, 8 de maio de 2010

Direitos: Advogados comentam sobre a união homoafetiva no Brasil

A união homoafetiva nada mais é do que a união de duas pessoas do mesmo sexo, trazendo consigo todas as características de um relacionamento, tais como, convívio público estável, duradouro, com o objetivo de constituição de família.

Não temos no Brasil lei específica regulamentando o assunto, razão pela qual a maioria dos juízes decide contra o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo, fundamentando suas decisões no artigo 226, § 3º, da Constituição Federal do Brasil, que traz como conceito de família "a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar".

É bem verdade que se pode colocar dúvida quanto ao alcance desse dispositivo constitucional, no direto confronto com a ordem emanada do artigo 5º, da mesma Constituição Federal, que garante a igualdade de todos, sem distinção de qualquer natureza, da mesma forma como assegura a inviolabilidade do direito à vida, à segurança, à liberdade, entre outros direitos da pessoa humana.

Daí, por força dessa igualdade legal entre todos, em direitos e obrigações, sem qualquer distinção, razoável é a conclusão no sentido de se permitir a união entre pessoas do mesmo sexo, e, por se cuidar de um tema de interesse particular, e não público, deveria o Estado proteger e não proibir tal união.

Bem por isso, a interpretação que se vai dando àquelas decisões, calcadas no artigo 226, da Constituição Federal, quanto a ferir um dos princípios basilares de nosso ordenamento jurídico, isto é, o da dignidade da pessoa humana, fundamento do nosso Estado Democrático de Direito.

Pelo princípio da dignidade da pessoa humana, todo e qualquer cidadão tem direito de exercer e usufruir dos atributos inerentes à personalidade e concretizar direitos previstos na Constituição.

Logo, o não reconhecimento da união homoafetiva afronta o princípio da dignidade da pessoa humana, na exata medida da ofensa ao princípio da igualdade das pessoas, independente do sexo, como consagrado no citado artigo 5º da Constituição.

A par disso, o não reconhecimento da união homoafetiva leva a outras consequências, como, por exemplo, o impedimento à divisão de bens em eventual partilha, aos alimentos, à sucessão e à pensão previdenciária.

Em recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, a ilustre juíza Nancy Andrighi, reconhecendo a união estável entre pessoas do mesmo sexo, concedeu ao companheiro sobrevivente o direito a receber benefício previdenciário, decorrente de plano de aposentadoria privada:

"O Direito não regula sentimentos, mas define as relações com base neles geradas, o que não permite que a própria norma, que veda a discriminação de qualquer ordem, seja revestida de conteúdo discriminatório. O núcleo do sistema jurídico deve, portanto, muito mais garantir liberdades do que impor limitações na esfera pessoal dos seres humanos.

(...) Especificamente quanto ao tema em foco, é de ser atribuída normatividade idêntica à da união estável ao relacionamento afetivo entre pessoas do mesmo sexo, com os efeitos jurídicos daí derivados, evitando-se que, por conta do preconceito, sejam suprimidos direitos fundamentais das pessoas envolvidas."
(...)

- Demonstrada a convivência, entre duas pessoas do mesmo sexo, pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituição de família, haverá, por consequência, o reconhecimento de tal união como entidade familiar, com a respectiva atribuição dos efeitos jurídicos dela advindos.
(...)


- A inserção das relações de afeto entre pessoas do mesmo sexo no Direito de Família, com o consequente reconhecimento dessas uniões como entidades familiares, deve vir acompanhada da firme observância dos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da liberdade, da autodeterminação, da intimidade, da não-discriminação, da solidariedade e da busca da felicidade, respeitando-se, acima de tudo, o reconhecimento do direito personalíssimo à orientação sexual.
(...)


- Comprovada a existência de união afetiva entre pessoas do mesmo sexo, é de se reconhecer o direito do companheiro sobrevivente de receber benefícios previdenciários decorrentes do plano de previdência privada no qual o falecido era participante, com os idênticos efeitos operados pela união estável.

Indiscutível e incontestável é que as relações homoafetivas existem e continuarão a existir, mesmo que o Direito se mantenha indiferente ou que não haja reconhecimento jurídico do Estado, mesmo porque o papel dessas entidades - Estado/Direito - é o de respeitar a diversidade, fomentar a tolerância e contribuir para a superação do preconceito e da discriminação, afastando e minimizando restrições ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo.
(Fonte: A Capa)

Governo Federal lança Política para saúde da população LGBT


O Ministério de Saúde divulgou nesta quinta-feira, 06, as diretrizes de sua Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT. O plano, mais que bem vindo, tem como objetivo principal "promover a saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito institucional, contribuindo para redução das desigualdades e para a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equânime".

De acordo com o projeto a que o Mix teve acesso, a iniciativa pretende, entre outras ações, qualificar profissionais do Sistema Único de Saúde para que atendam corretamente os LGBT, além de realizar estudos voltados a esta fatia da população e melhorar as tecnologias necessárias para processos de transexualização. Adolescentes e idosos LGBT também ganham foco específico, com serviços especiais para a saúde dos segmentos. Estão previstas também campanhas de prevenção ao câncer de próstata.

O mesmo plano prevê também ações coordenadas de apoio a grupos representantes da comunidade LGBT para fortalecer consciência do direito à saúde e dar apoio técnico aos municípios para que todos os pontos da Política realmente saiam do papel.
(Fonte: Mundo Mix)

Foto de jogadores do Barcelona de mãos dadas gera especulações sobre possível caso gay


Uma foto que mostra dois jogadores do Barcelona de mãos dadas está gerando especulações e comentários sobre a sexualidade de ambos.
Grande parte da imprensa espanhola reproduziu a imagem creditando um clima “de romance” entre o atacante Zlatan Ibrahimovic e o zagueiro Gerard Piqué.
Os dois foram fotografados após um treino do time, atual líder do Campeonato Espanhol, na última quarta-feira, 5 de maio.
Nenhum dos jogadores comentou até o momento sobre a imagem.

(Fonte: G Online)


Transexual brasileira aparece em campanha da Givenchy


Escolhida pelo estilista Riccardo Tisci, a transexual brasileira Lea T. (antes conhecida como Leo) irá participar da campanha outono-inverno da Givenchy. As fotos, que serão divulgadas na edição de julho da L’Uomo Vogue, foram feitas por Mert Alas e Marcus Piggott, em Paris.
Em entrevista ao site Women Wears Daily, o estilista contou que a opção de colocar uma transexual na campanha da marca foi exatamente para confirmar a contradição masculino-feminino que sempre defendeu.
Apesar das fotos, Lea, que é assistente pessoal de Tisci, não pretende seguir a carreira de modelo. "Ela sempre foi bem feminina: superfrágil, muito aristocrática. Ela é parte da família", contou o estilista.
(Fonte: Virgula)

Festival de Cannes anuncia que passará a premiar filmes gays

Como em Berlim com seu Teddy Bear, o Festival de Cannes também terá um prêmio especial para produções cinematográficas de temática gay. É o Queer Palm, que passará a ser distribuido a partir da edição deste ano, a 63a.

Concorrerão filmes que participam da seleção oficial e das mostras Un Certain Regard, Semana da Crítica e Quinzena dos Realizadores. O júri será indepente e deve contar com diretores de festivais LGBT internacionais. A entrega do prêmio será em 22 de maio.
(Fonte: Mundo Mais)

Mais uma série gay quer sair do papel no Brasil

Além dos projetos de séries como "Farme 40º" e "caRIOcas", mais um seriado televisiva de temática homossexual poderá ser produzido no Brasil em breve. A TerraSul Produções comprou os direitos de "Amor, I Love You", produção que focará o dia a dia e conflitos amorosos de personagens gays bem sucedidos moradores de São Paulo.

Segundo a Folha de S. Paulo, os sócios da TerraSul e o produtor Marcelo Braga já estão tentando negociar a exibição da atração em canais pagos, já que emissoras de TV aberta ainda não abrem espaço para este tipo de programa.

Com 13 episódios, "Amor, I Love You" tem custo orçado em R$ 6 milhões e poderá começar a ser produzida no fim deste ano. A primeira temporada deve ter foco nas crises de relacionamento de quatro casais lésbicos.
(Fonte: Mundo Mais)

Taboão da Serra aprova Dia em Combate à Homofobia

Os vereadores de Taboão da Serra aprovaram por unanimidade, na última sessão da Câmara Municipal, no dia 04 de maio, o projeto de Lei que institui o dia 17 de maio como Dia Municipal de Combate à Homofobia, de autoria do vereador Wagner Eckstein, do Partido dos Trabalhadores.

Comemorado pelos militantes LGBT, a data 17 de maio, em 1990, foi o dia em que a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do Código Internacional de doenças. A partir daí, a ONU reconheceu que a homossexualidade é uma condição perfeitamente saudável e natural quanto à heterossexualidade.

Taboão da Serra teve também recentemente o lançamento da "ONG DIVERSITAS", que reuniu cerca de 500 pessoas, além de apoio de lideranças do movimento LGBT de todo o Estado e importantes lideranças da região.
(Fonte: A Capa)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nota de esclarecimento da ENEFAR - Executiva Nacional de Estudantes de Farmácia

A Executiva Nacional de Estudantes de Farmácia - ENEFAR , vem por meio desta nota repudiar a edição do Jornal “O Parasita” que nos últimos dias foi protagonista de uma clara atitude de intolerância e incitação à violência contra homossexuais na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP-SP.

Vem ainda ressaltar que essa atitude não é condizente com as discussões e bandeiras de luta que a ENEFAR promove, portanto reafirmamos que essa não é a posição do movimento estudantil de Farmácia, tampouco de qualquer Centro ou Diretório Acadêmico de Farmácia que constrói essa Executiva.

As lutas e discussões da ENEFAR são feitas tendo como objetivo a transformação da sociedade, o abandono dessa sociedade exploradora, burguesa e mantenedora das contradições sociais e a construção de uma outra, pautada na equidade, no respeito e no bem comum, onde não hajam exploradores nem explorados e que todos tenham acesso ao conhecimento e tecnologias historicamente produzidos pela humanidade.

É necessário perceber o papel da opressão na manutenção desse modelo social em que vivemos, logo incitar ou agir com violência (verbal ou física) contra gays, mulheres, negros, entre outros setores da sociedade é contribuir para a manutenção dos disparates existentes nessa sociedade, é promover a segregação de pessoas que, tal como nós, estão em condição de indignar-se com a atual conjuntura social, é sectarizar com companheiros de luta em potencial pela transformação real da sociedade.

Também é de suma importância perceber que esse fato não é isolado na sociedade. Cotidianamente nos deparamos com a violência contra os homossexuais, de forma mais camuflada ou mais escancarada, mais branda ou mais agressiva. É necessário que esse repúdio também se estenda a essas atitudes cotidianas e diante dessa indignação também nos policiemos para não reproduzirmos tal comportamento.

Essa sensibilidade para perceber todos os vieses do papel da opressão aos setores minoritários da sociedade, no sentido de marginalizá-los ainda mais, só será possível com estudo e diante dessa violência que tanto nos indignou é inegável a importância de que haja mais discussões sobre sociedade dentro do Movimento Estudantil.

Mais que um repúdio e um esclarecimento, essa carta é um convite a todos e a todas que, assim como nós, foram capazes de se revoltar com essa violência, a um estudo mais aprofundado e que a partir desse estudo possamos colocar em pratica medidas efetivas para a criação de uma sociedade livre da homofobia, do racismo, do machismo e de tantas outras opressões que servem de mola para a sociedade capitalista.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Anthony Garotinho faz campanha anti-gays em eventos religiosos

Anthony Garotinho, que deve concorrer ao governo do Rio de Janeiro este ano, vem sendo acusado de incentivar a homofobia em eventos realizados por todo o estado. Os atos promovidos pelo político oficialmente tem caráter religioso, mas na prática servem como palanque para que Garotinho, que é envagélico, fale contra a união homoafetiva e ataque adversários que apoiam a realização de Paradas Gay.

Em evento realizado na última semana na Baixada Fluminense, Garotinho esteve acompanhado por Emanuel de Albertin, cantor gospel que soltou a pérola: "Se Deus fizesse o homem para casar com homem, não seria Adão e Eva, teria feito Adão e Ivo". O mesmo cantor perguntou aos presentes no palco e à plateia se eram favoráveis à união civil gay. Todos disseram ser contra e Garotinho aproveitou para alfinetar Fernando Gabeira e Sérgio Cabral. "O Gabeira e o Sérgio Cabral são a favor. O governador patrocina Parada Gay em Copacabana", disse.

Silvana Batini, procuradora regional eleitoral do RJ, já anunciou que vai acionar o TRE para impedir que Garotinho continue usando seus eventos para fazer campanha eleitoral antecipada.

Entidades LGBT, como era de se esperar, vêm condenando as falas anti-gays de Garotinho. O Arco-Íris, por exemplo, divulgou nota lamentando o discurso preconceituoso. "O Grupo lamenta a postura do ex-governador Garotinho, que sintetiza em sua fala o mesmo preconceito que leva a violência e morte de centenas de homossexuais em nosso país."
(Fonte: Mundo Mix)

Presidente da ABGLT fala da necessidade de eleger políticos pró-homossexuais

Em 2010 haverá eleições para a presidência da República, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas e Governos Estaduais. Já está chegando a hora de pensar em quem votar.

Nos últimos anos, a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) tem conseguido muita visibilidade, em especial por meio das Paradas LGBT, e isto chama a atenção de candidatos à procura de votos. É preciso que as Paradas deste ano dêem o recado para os futuros governantes sobre as principais reivindicações do Movimento LGBT. O lema internacional da InterPride (Associação Internacional de Coordenadores de Eventos do Orgulho LGBT) deste ano é: “Um coração, um mundo, um orgulho” (One heart, one world, one pride). No Brasil, gostaria de sugerir que o lema para todas as paradas a serem realizadas antes das eleições seja: “Vote contra a Homofobia, Defenda a Cidadania”, seguindo o lema proposto pela Associação Parada da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, ou outros lemas que tratem da importância do voto.

Em maio, a ABGLT e organizações parceiras promoverão a 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, culminando no 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT, no gramado da Esplanada dos Ministérios no dia 19. A Marcha e o Grito também servirão para relembrar as autoridades competentes atuais e aos que pretendem ser no próximo mandato, que ainda falta muito para garantir que as pessoas LGBT tenham de fato igualdade de direitos e que seus direitos humanos sejam respeitados.

É fundamental votar em candidatos(as) assumidamente defensores(as) da causa LGBT e das nossas propostas. Nada de candidaturas no armário. Não vote em candidatos(as) homofóbicos(as) ou que fiquem em cima do muro. Ou estão a favor da cidadania plena de pessoas LGBT, ou estão contra nós.

Para presidente, é essencial votar em quem se comprometa a garantir a implementação e manutenção de políticas públicas federais de promoção da cidadania LGBT. Uma vez em curso o processo eleitoral, a ABGLT fará novamente Carta de Compromisso a todos(as) os(as) candidatos(as) a presidente para ver e divulgar quais deles/delas se comprometem com a causa e com as demandas da população LGBT.

No Congresso Nacional, os candidatos(as) ao Senado e à Câmara dos Deputados devem firmar o compromisso de que participarão da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT; articularão e votarão a favor da aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 122/2006 (que criminaliza várias formas de discriminação, inclusive por orientação sexual e identidade de gênero); bem como o PLC nº 072/2007 (substituição do prenome de pessoa transexual) e o Projeto de Lei nº 4914/2009 (união estável homoafetiva), além de ajudar a garantir que haja orçamento para o combate à homofobia (Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT / Programa Brasil Sem Homofobia), através de emendas individuais e das Comissões.

De forma parecida, nas Assembleias Legislativas queremos candidaturas que trabalhem para a criação e participação nas Frentes Parlamentares pela Cidadania LGBT e apresentação/aprovação de projetos de lei que proíbem a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, como já tem em 112 municípios e 12 estados, assim como ajudem a garantir orçamento para o combate à homofobia no Executivo estadual.

Em relação aos governos estaduais, é fundamental que - a exemplo do âmbito federal - todos os estados também tenham um Plano de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, baseado nas resoluções das Conferências Estaduais LGBT realizadas em 2008; que tenham um órgão no Executivo que coordene as ações do Plano (Coordenadoria LGBT); que tenham um Conselho Estadual LGBT com representação significativa da sociedade civil para avaliar, monitorar e fazer o controle social da execução do Plano Estadual.

Também é preciso ter o compromisso de todos(as) os/as candidatos(as) de que defendem o Estado Laico (Estado em que não há nenhuma religião oficial, as manifestações religiosas são respeitadas, mas não devem interferir nas decisões governamentais), e que os(as) candidatos(as) não deixem que suas crenças pessoais obstruam o direito à cidadania plena das pessoas LGBT.

Mesmo que muitas pessoas estejam decepcionadas e até frustradas com a Política, é preciso acreditar que muitos(as) candidatos(as) tem boas intenções e ética. É fundamental, além de exercer o direito e dever de votar, acompanhar o mandato. Você lembra em quem você votou para governador, deputado estadual, federal ou senador nas últimas eleições? Quais as declarações públicas que ele ou ela tem feito sobre as pessoas LGBT? O que fez para a população LGBT? Implementou políticas públicas para LGBT? Participou de algum evento LGBT? Integrou uma Frente Parlamentar LGBT?

Avalie isso quando for votar este ano, e vote pela cidadania LGBT e contra a homofobia.

* Toni Reis é presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT.

(Fonte: Mix Brasil)

Drags ministram palestras e workshops em Centro Cultural paulistano

Para quem gosta de shows de drags, caricatas ou está iniciando carreira nessa área, seja de shows, figurino, maquiagem e até como DJ, o Centro Cultural da Juventude, no bairro da Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, realiza uma série de eventos especiais e gratuitos durante os domingos dos meses de maio e junho.

O primeiro evento, comandado pelo ator e transformista Kaká de Lyma, é um workshop cujo tema principal será interpretação e performance. Além de atuar em várias peças de teatro, participar do programa Escolinha Muito Louca (Band), no papel de Amado Severo, Kaká também fez história na noite gay ao formar uma das mais célebres duplas da cena ao lado da saudosa Simplesmente Nenê. O workshop acontece no dia 16 de maio, às 14h.

Nos domingos seguintes, 23 e 30 de maio, às 14h, será a vez do diretor artístico da boate Blue Space Claudinei Hidalgo ministrar palestras sobre figurino e maquiagem, respectivamente. Além de ser maquiador e figurinista de teatro, TV e cinema, Claudinei também é o homem por trás da drag Fátima Fast Food.

No dia 06 de junho não há programação (é o domingo da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo).

As atividades retornam no dia 13 de junho, também às 14h. Nessa data, o jornalista Edwin Paladino, conhecido na noite eletrônica como a DJ Leiloca Pantoja, ministra uma oficina para DJs iniciantes.

A série de eventos termina no dia 20 de junho com uma grande festa, a partir das 15h, quando acontece a terceira edição do Centro Cultural da Juventude Drag Contest 2010.

O concurso elegerá, entre 15 candidatos selecionados entre os dias 18 de maio e 06 de junho, os três primeiros colocados desse ano. A premiação terá a apresentação da top drag Michelly Summer e terá a participação de Danna Black, Alexia Twister, Amanda di Polly e Ikaro, além da DJ Ginger Hot nas pick-ups.

Interessados em participar podem pedir maiores informações e fazer inscrições através do e-mail: ccjredessociais@prefeitura.sp.gov.br

O Centro Cultural da Juventude fica na Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha, e o telefone é (11) 3984-2466. Todos os eventos são gratuitos.
(Fonte: G OnLine)

sábado, 1 de maio de 2010

Dia contra a homofobia terá eventos em oito Estados brasileiros

Militância de 8 Estados brasileiros se mobiliza e realiza eventos no Dia Contra a Homofobia
No dia 17 de maio o Brasil e o mundo todo vão celebrar o Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia. A militância de oito Estados Brasileiros já se mobilizou para realizar algum tipo de atividade de visibilidade em busca de mais respeito, menos preconceito e conquista do direito. Além disso, em Brasília, no dia 19, rola a 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, que está mobilizando gente das quatro regiões brasileiras. Confira os eventos Brasil afora:

Bahia
- Mata de São João: Sessão Especial do Dia Internacional Contra a Homofobia na Câmara Municipal

Minas Gerais
- Montes Claros: 7ª mostra de Homocultura e II Seminário “Sertão Sem Homofobia! Construindo a Cidadania!”, de 17 a 21 de maio no Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro/Unimontes

- Viçosa: I Semana da Diversidade Sexual da Universidade Federal de Viçosa. De 10 a 14 de maio

- São João del-Rei: Ação de advocacy no Legislativo Municipal para aprovação do Dia Municipal de Combate à Homofobia. Ocupação da tribuna da Câmara para discurso em referência aos 17 de Maio

Santa Catarina
- Florianópolis: II Concurso sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas

Mato Grosso do Sul
- Campo Grand: Lançamento da Cartilha Estadual de Direitos Humanos LGBT e do Conselho Estadual LGBT no dia 17 de maio. De 20 a 22 de maio: VI Encontro de Travestis e Transexuais do Estado de Mato Grosso do Sul. Realização da I Oficina do projeto Nós Temos Direito III

Rio de Janeiro
- Rio de Janeiro:“ Ato Político na Praia de Ipanema no dia 16 de Maio às 15h

Roraima
- Boa Vista: Realização de campanha para denunciar aos órgãos públicos os crimes de ódio consumados nos últimos anos

Paraná
- Curitiba: Audiência Pública na Assembléia Legislativa do Estado e na Câmara Municipal de Curitiba
(Fonte: Mix Brasil)

Celebridade vai “sair do armário” no dia 5 de maio

O relações públicas Howard Bragman está causando polêmica nos Estados Unidos. Ele anunciou que, no próximo dia 05 de maio, uma celebridade vai revelar que é homossexual em rede nacional.
De acordo com Howard Bragman, já foram contatados programas populares como “The View” e “Larry King Live” e revistas como a People.
As apostas para saber quem vai substituir Ricky Martin como o novo outing do ano são grandes: fala-se em nomes como Zac Efron (foto), Taylor Lautner, Tom Cruise, Kelly Clarkson e Queen Latifah.
(Fonte: Cena G)

Mais uma adoção de criança por casal gay é garantida no Brasil

Depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça que abriu jurisprudência ao permitir a adoção de crianças a um casal do Rio grande do Sul na terça-feira passada, uma nova decisão dada pela justiça do Mato Grosso concedeu adoção a um casal formado por dois homens.
A decisão unânime foi tomada pela Segunda Câmara Cível do TJ, no julgamento da apelação de um dos parceiros interessados na adoção.
Um membro do casal já detinha a guarda da criança por adoção. A criança já reside com o pai adotivo, que concorda expressamente com a extensão da paternidade ao seu companheiro. Eles estão juntos há seis anos. Laudos da assistência social que cuidou do caso comprovam o entrosamento da criança com o casal.
(Fonte: Cena G)