sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gays em novelas: Censura ou público imaturo para a discussão?


Por TAYNARA MAGAROTTO

SÃO PAULO - Dizem por aí que teledramaturgia, em geral, tem como uma de suas missões abrir a discussão sobre questões polêmicas, quebrar preconceitos e falar sobre tabus. Beijo entre um homem e uma mulher aconteceu, fez sucesso e hoje é totalmente aceito. O nu também foi uma grande etapa a ser ultrapassada, e é colocado no ar atualmente como nunca e encarado de forma normal pelos telespectadores. Mas há uma coisa que ainda não é discutida nas telinhas. Sim, voltamos para o ponto do beijo gay.

Depois de um tempo sem tocar no assunto profundamente, e evitar imagens mais íntimas entre personagens do mesmo sexo, a TV brasileira resolveu abordar a temática homossexual com mais força este ano. Atualmente, o Brasil acompanha duas novelas que abordam – ou abordavam até esta semana – o mundo gay: “Insensato Coração”, da Globo, e “Amor & Revolução”, do SBT.

Desde seu início, a novela global contou a história de três personagens gays: Eduardo (Rodrigo Andrade), Roni (Leonardo Miggiorin) e, por último, Hugo (Marcos Damigo). Nas últimas semanas, o público pôde ver uma maior aproximação entre Edu e Hugo e cenas que induzem o telespectador a pensar que os namorados passaram a noite juntos e se beijaram na boca. Mas o beijo, o abraço, o sexo não são mostrados em cena.

Em “Amor & Revolução”, a história chega a ser parecida, mas há um diferença que vale registrar. O romance de duas mulheres, Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre), já foi bem exposto e até rolou beijo na boca em horário nobre da TV brasileira. A sequência, no dia que foi exibida, ficou entre os assuntos mais falados nas redes sociais.

Porém, no início desta semana, a Rede Globo determinou que a história dos homossexuais Eduardo e Hugo “fosse completamente esfriada no folhetim”. Além disso, segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a emissora pediu silêncio aos autores e atores, para que não levantassem nenhuma bandeira relacionada ao assunto homossexualidade.

O mesmo jornal publicou uma matéria em que contava que o SBT também pediu para os atores “baixarem a bola” quando o assunto for o relacionamento entre as gays Marcela e Marina. Além disso, a novela “Amor & Revolução” já teve algumas cenas de uma aproximação maior entre as personagens vetadas pela emissora.

Há quem diga que a televisão é um meio de comunicação que atinge todos os públicos, independente de sua cor, sexo, classe social ou orientação sexual. Porém, vale destacar que o relacionamento homoafetivo não é necessariamente mostrado como realmente é.

Em tempos de lei de reconhecimento legal da união homoafetiva sendo aprovada no país, será que o público está preparado para encarar cenas de beijo, nudez e até sexo entre pessoas do mesmo sexo? Ou, na verdade, são as emissoras de TV que não querem arriscar seus valiosos números de audiência colocando no ar o que pode não agradar muita gente? Será uma auto-censura?

O Famosidades conversou com Rodrigo Andrade, ator que dá vida a Eduardo na novela “Insensato Coração”. Além de ter um namorado (Hugo, vivido por Marcos Damigo), o personagem estava em intenso conflito com sua mãe, Sueli (Louise Cardoso), que sofreu assim que soube da orientação sexual do filho.

Questionado se essa não seria a hora de arriscar e colocar no ar cenas mais quentes de Eduardo e Hugo, como nudez, o ator se mostrou esperançoso. “A Globo tem um grande padrão de qualidade. Ela tenta fazer uma imagem que não vai agredir. Cena de homens nus vai chocar. A gente já está no crescente. Uma hora isso vai rolar, sim, do mesmo jeito que rola cenas de sexo entre homem e mulher... Mas vai levar um tempo para ser uma coisa natural”, disse.

Rodrigo também comentou que é favor do beijo gay na novela, mas ponderou: “Eu faria, mas não acho necessário. Porque a história entre Eduardo e Hugo já está muito bem contada. É uma história de amor. Não são dois adolescentes. Eles se amam, se apaixonaram. Igual um homem se apaixona por uma mulher. Quando a gente se apaixona por homem e mulher, a gente vai atrás, chora, briga. Acho que o beijo é um símbolo importante de carinho, atenção. Um beijo fala mais do que mil palavras. Se rolasse beijo seria legal. A sociedade precisa parar de ver isso como uma coisa absurda. Acho uma bobagem essa polêmica [de beijos gays em novela]. Se rolasse, acho que conseguiria mostrar para a sociedade que é normal e que não vai machucar ninguém. Acho um pouco difícil. Mas se não rolar, não vou me sentir frustrado”.

Mas parece que a homofobia e a homossexualidade não são causas a serem criticadas, apoiadas ou, simplesmente, discutidas nas novelas brasileiras. Pelo menos não ainda. Na tarde da última terça-feira (19), a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou um comunicado à Rede Globo criticando a posição da emissora de censurar a novela:

“Entendemos que, longe de estar fazendo uma apologia, a novela está cumprindo um papel importantíssimo como veículo informativo, servindo para desmistificar a homossexualidade perante a sociedade em geral, contribuindo para modificar as atitudes que fazem prevalecer a homofobia. Censurar neste momento parte do teor que já vinha sendo anunciado pela própria emissora mesmo antes da novela ir ao ar, nos parece um recuo que apenas serve para referendar a mensagem que a própria novela estava passando: a homofobia ainda está predominante em nossa sociedade”.

Procurada pelo Famosidades, a assessoria da novela global respondeu às críticas sobre censura de sua trama:

“Em primeiro lugar, a obra não é de terceiros. É da TV Globo que contrata autores para escrever as suas histórias que leva ao ar a todos os brasileiros. Logo, não se pode falar em censura porque a obra é nossa. No nosso entendimento, a causa é a diversidade e o respeito às diferenças, e não propriamente a homossexualidade ou a heterossexualidade, ou quaisquer outras formas de orientação individual. A ciência - incluindo Freud - reconhece que a sexualidade, com suas variantes éticas e morais - é baseada na singularidade. Nossas tramas registram a afetividade e o preconceito, mas não cabe exaltação. Cabe, sim, combater a intolerância, o preconceito e a discriminação contra elas, o que temos estimulado cotidianamente inclusive por meio de campanhas. Porém, a livre sensibilidade artística é a única medida possível para delinear a ousadia criativa, o que vale para toda e qualquer situação ou tema. Esse desafio torna-se ainda mais difícil quando se trata de respeitar uma audiência não-segmentada, múltipla em suas expectativas e preferências”.

Na real, Gilberto Braga e Ricardo Linhares avisaram, antes mesmo da novela se iniciar, que iam narrar histórias homoafetivas ao longo do folhetim, e parece que receberam mesmo um "pedido" para dar um breque na história romântica de duas pessoas do mesmo sexo.

Perguntado como era o assédio do público na rua, Rodrigo Andrade disse que a reação das pessoas é “bem bacana”. “A repercussão ficou muito grande na rua. Sempre uma resposta muito positiva. Até hoje ninguém veio com o preconceito, com piadinhas de mau gosto. Já está ficando comum. Já vieram até homossexuais conversar comigo, dizendo que se identifica com Eduardo. Teve até um homem que me disse que até parecia que Gilberto Braga sabia as palavras que a mãe dele usou quando mostrou a cena da conversa entre Eduardo e sua mãe, Sueli”, contou ele ao Famosidades.

“Insensato Coração” não começou a abordar um assunto apenas com a mídia e os telespectadores, não. Até os personagens tiveram uma mudança de visão sobre homossexualidade com a trama, como Rodrigo. “Mudei muito, muito, muito. Cresci como ser humano. Antes da novela, nunca tive preconceito, mas era um mundo desconhecido pra mim. Se eu visse um link sobre um assunto em um site, por exemplo, não parava para ler. Não me chamava atenção”, admitiu.

Porém, o ator mudou quando começou a estudar para o personagem e percebeu o quanto ruim para a sociedade é o preconceito sexual. “Me sinto agredido também quando vejo notícias de pessoas que batem em homossexuais. Sou totalmente contra a homofobia. Levanto a bandeira e não vejo problema nisso”, disparou ele, que ressaltou que está “representando um ser humano de bem, de caráter”.

Na novela global, a censura vale somente para os personagens Hugo e Eduardo. Espevitado, cheio de humor e com cenas um tanto caricaturadas do cotidiano de um gay, Roni (vivido por Leonardo Miggiorin) terá suas cenas sem nada de censura.

Vale destacar que, nessa semana, o Ministério da Justiça decidiu manter a classificação indicativa de “Insensato Coração”, não recomendada para menores de 12 anos. O órgão público avalia que a novela tem exibido conteúdo de relevância social, principalmente para valorização e respeito aos direitos homossexuais.

Mas parece que não é isso o que está acontecendo, não é?! Em 2011, temos a impressão de que estamos vivendo sob censura, sob medo constante de "ferir" o outro com algo "fora do comum". Resta-nos saber se as emissoras brasileiras que resolveram tocar na ferida, e mostrar quem machuca e quem é machucado, estão com medo de se aprofundar ainda mais nessa experiência, ou se é o público que ainda não está preparado para aceitar o assunto.

(Fonte: MSN Brasil)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Comissão da OAB trabalha na criação do Estatuto da Diversidade Sexual

Brasília, 20/07/2011 - A Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está trabalhando na elaboração do Estatuto da Diversidade Sexual, a fim de garantir os direitos à população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). O objetivo é construir um microssistema que, além de assegurar direitos, também sirva para dar-lhes efetividade com foco em direitos fundamentais como à livre orientação sexual, direito à igualdade e à não discriminação, à constituição de família e direito ao próprio corpo, entre outros. Depois de concluído pela Comissão, presidida pela advogada Maria Berenice Dias, o Estatuto deverá ser submetido a discussão e aprovação pelo Pleno do Conselho Federal da OAB.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

#EUSOUGAY

No dia 12 de abril de 2011, foi convocada uma unidade em nome dos direitos humanos. A todos que, independente de orientação sexual, raça, credo e sotaque, aos que acreditam na tolerância, compaixão e respeito pelo próximo, pedimos fotos com uma só mensagem: #eusougay. Essa é a resposta.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ministro da Saúde da Índia afirma que homossexualismo é uma doença

O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad, gerou uma polêmica no país após ter dito, em uma conferência sobre a Aids, que o homossexualismo é uma "doença" que atinge cada vez mais pessoas. Ativistas disseram que as declarações são um atraso e prejudicam o debate no país.

"A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo", disse Azad nesta segunda-feira (4).

"É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais", acrescentou Azad, em declarações publicadas nesta terça-feira pela agência indiana Ians.

Até 2009, o homossexualismo podia ser punido com até dez anos de prisão. Apesar de não existir mais esta lei, grande parte da sociedade continua alimentando preconceitos e discriminando este coletivo.

"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", declarou à Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.

Há na Índia cerca de 2,5 milhões de pessoas contaminadas pela Aids.

A conferência na qual Azad deu as polêmicas declarações teve a presença do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e da líder do governamental Partido do Congresso, Sonia Gandhi.



(Fonte: Mundo Mais)

Conselho recomenda que detentos gays tenham direito à visita íntima

Uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (4) , para que os detentos gays tenham direito à visita íntima nos presídios do país.

A recomendação do conselho ligado ao Ministério da Justiça sobre a "população carcerária LGBT" é direcionada aos departamentos penitenciários estaduais ou órgãos congêneres.

A resolução ressalta que "o direito de visita íntima, é, também, assegurado às pessoas presas casadas entre si, em união estável ou em relação homoafetiva". Segundo o texto, a direção do estabelecimento prisional "deve assegurar a pessoa presa visita íntima de, pelo menos, uma vez por mês."

(Fonte: G1 e Mundo Mais)

Set Dj Shé - Julho 2011 (6 Pride Jdi Oficcial Mix)

Set Dj Shé - Julho 2011 (6 Pride Jdi Oficcial Mix) by ॐ DJ Shé ॐ

1ª Festa Pré Parada de Jundiaí

Esclarecimentos sobre PLC 122 - Nota da Senadora Marta Suplicy

Esclareço que o PLC 122, que criminaliza a homofobia, proposto e aprovado pela deputada Iara Bernardi, na Câmara dos Deputados, e que hoje tramita no Senado, com texto relatado pela ex-senadora Fátima Cleide e com propostas de emendas - uma delas de minha autoria - não foi a arquivo. Continua em trâmite.

Informo que estão em curso discussões para que o Legislativo brasileiro possa, pela primeira vez, votar um projeto que dê direitos à comunidade LGBT.

Nunca falei em arquivar o PLC 122. Disse que, fruto das discussões do PLC 122, um novo projeto é discutido no momento, com acompanhamento de Toni Reis, presidente da ABGLT, e também tendo eu relatado a mais lideranças do movimento LGBT o andamento de cada conversa feita entre senadores.

Zelo e faço questão que tudo se dê com transparência.

Democracia é assim: fazemos com debates.

Jamais deixaria de reconhecer os esforços e homenagear a luta de Iara Bernardi, Fatima Cleide e tantos ativistas que há anos lutam pela justa criminalização de quem induz, espanca ou mata homossexuais.

Nos debates que tenho travado no Senado, em todas as conversas, tenho observado que os princípios do PLC 122 não se percam. E percebo avanços.

Tenho aberto o diálogo com as bancadas religiosas e com todos os setores que se colocam a favor e contra pontos do projeto.

Ser relatora do PLC 122 exige paciência, coragem e esforço para que uma luta que é razão de tantos cidadãos e cidadãs não se frustre.

Toda desinformação é um retrocesso à causa por um Brasil que respeite a diversidade.

Por isso, minha mensagem a todos os setores LGBT, movimentos civis, grupos partidários e comunidades é para que atentem para os fatos e defendam a verdade.

A construção de direitos é tarefa árdua.

Sigamos no caminho que fortalece a justa luta em prol de direitos que sistematicamente têm sido negados pelo Legislativo. A luta que fortalece a democracia.


Marta Suplicy, senadora (PT-SP)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cantora Wanessa adere a movimento pelo casamento gay

A cantora Wanessa (ex-Camargo), que acaba de alongar os cabelos, vai usar uma regata com a frase "Todo Mundo É Igual" no show que fará no sábado na boate gay Flexx, em São Paulo.

A filha de Zezé Di Camargo decidiu apoiar publicamente a união civil de homossexuais.

"Acredito que em breve a lei sobre união civil entre iguais seja aprovada em nosso país. Será um exemplo de cidadania. O amor não tem raça, cor ou sexo, o amor simplesmente te arrebata", diz.

Wanessa também negocia com a The Week, outra casa noturna gay de São Paulo, uma temporada de shows.

(Fonte: Folha de São Paulo)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um Seriado Gay Brasileiro

Há pouco mais de um ano, começou a surgir na web a idéia da criação de um seriado voltado para o público gay na TV brasileira.

De lá para cá, muita coisa aconteceu nessa história. Vários projetos surgiram reivindicando o posto de “PRIMEIRO!!!” e, que eu saiba, nenhuma emissora resolveu bancar (realmente) um programa voltado para a gente.

Coisas de Brasil, onde tudo é permitido e nada é liberado… if you known what I mean! (em inglês que é para o blog parecer mais cool!)

Mas existe gente louca no mundo! E alguns são loucos maravilhosos que não desistem tão facilmente de um projeto, de uma idéia, de uma vontade.

Um deles é Caesar Moura que segue firme e forte com o projeto Farme 40graus. E ontem eu recebi, via GoogleReader o teaser da nova versão do seriado, que me chegou muito melhor produzida, mais madura e com um nível de acabamento incrível. Deixa muita coisa que a gente ver sendo exibida parecendo brincadeirinha de criança.

Abaixo eu deixo o vídeo para vocês darem uma olhada e desde já continuo na torcida para que esse projeto venha à luz logo… gosto da maneira despretenciosa com que o roteiro nos retrata… simples, mas nem por isso menos verdadeira. Jogando com todos os clichês possíveis e mostrando outras facetas, afinal não é isso que somos? Um amontoado de construções sociais lutando para encontrar alguma rajada de originalidade?

Divirtam-se!



(Fonte: No Ghetto)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Chuva não apaga brilho da ´Parada´

A 5ª Parada do Orgulho LGBTTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Simpatizantes) de Jundiaí e Região, realizada na tarde de ontem, na avenida União dos Ferroviários, foi um misto de conscientização política, solidariedade e, principalmente, liberdade de expressão. Mesmo com a chuva, milhares de pessoas compareceram ao evento.

De acordo com um dos organizadores da Parada, Rodrigo Alex, este ano as novidades foram a arrecadação de alimentos -- que serão doados ao Fundo Social de Solidariedade --, e a parceria com a Secretaria de Saúde, por meio do Projeto Arco-Iris, que distribui preservativos. "Temos que mostrar que os homossexuais estão também preocupados com os problemas da comunidade. Conseguimos 300 quilos de alimentos."

O tema foi "Homofobia mata, o seu voto vale a vida: vote consciente". Segundo o organizador, o tema foi escolhido para lembrar que os homossexuais devem dar prioridade aos candidatos que apoiam a causa gay. Até o trio elétrico se transformou em palanque. Muitos candidatos a deputado estadual e federal falaram sobre seu plano de governo. Entre os presentes estava o ex-sargento do Exército Brasileiro, Fernando Alcantâra. que foi expulso do Exército quando assumiu a homossexualidade.


Festa e liberdade - Política ou não, a parada é sempre lembrada pela alegria, descontração e pela forma como os participantes se mostram. Cores, brilhos e muita criatividade tomaram conta da avenida União dos Ferroviários e o que não faltou durante os dois quilômetros de percurso foi disposição para caminhar e acompanhar o som dos DJs.

A animadora oficial da festa, a drag Umbelina M.M., não poupa voz para alegrar os presentes. "Percebo que a cada ano mais pessoas comparecem ao evento e não só aqueles que gostam ou são homossexuais, mas também aqueles que o respeitam." Vestida toda de rosa, inclusive a sombrinha, a drag Karol Della Lastra, fez três trocas de roupas. "Hoje (ontem) vou trocar três vezes porque adoro roupas." Também participaram da parada pessoas vindas de várias cidades da Região e até de outros Estados, como Minas Gerais.

(Fonte: Jornal de Jundiaí)

Eles só querem respeito

A escolha do vestido e das cores da maquiagem teve significado especial para a drag Alexia Sulivan na quinta edição da Parada do Orgulho LGBTTS (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e simpatizantes) de Jundiaí e região. Desta vez, ela subiu no salto para ser mais do que uma simples coadjuvante do evento - Alexia conquistou o título de Miss Parada LGBTTS.

“Estou muito feliz com a vitória, no ano passado fiquei em segundo lugar”, conta. Para vencer o concurso, Alexia arrecadou 300 quilos de alimentos que serão doados para o FUNSS (Fundo Social de Solidariedade). “Muita gente acha que a Parada Gay é um carnaval fora de época. Para mim, é uma forma de lutar pelos meus direitos”, explica.

Penélope Butterfly, Miss Drag LGBTTS de São Paulo, também garante que participa anualmente do evento com o objetivo de vencer o preconceito. “Não estou participando de uma festa. A parada é uma forma de buscar respeito e fazer com que as pessoas entendam que somos todos iguais”, argumenta.

Repercussão
Apesar da chuva, a Parada Gay de Jundiaí contou com um público satisfatório na tarde deste domingo. “A expectativa era reunir mais de 20 mil, mas o tempo atrapalhou”, disse Éverson Arantes, um dos organizadores. Neste ano, três trios elétricos garantiram a animação do evento.

Os jovens Demétrius Marinho, 18, e Juarez Cesáreo dos Santos, 25, participaram juntos da parada pela primeira vez. “Somos casados há dois anos e estamos aqui para nos divertir com gente igual a nós”, afirma Demétrius. “É bem diferente de participar de um evento onde a gente não é bem aceito e as pessoas olham torto”, completa Juarez.

Segundo o casal, o preconceito começa dentro de casa. “Quando o Juarez foi morar comigo, minha mãe só aceitou porque eu falei que iria sair de casa se ele não ficasse”, revela Demétrius. Hoje, o casal conta com o apoio da família.

(Fonte: Rede BOM DIA)

Solte a língua, o grito e o orgulho

O auxiliar de logística Cláudio Furlan, 24 anos, acompanha a Parada do Orgulho LGBTTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) de Jundiaí e Região desde a primeira edição. Da concentração à dispersão.

Neste domingo (26), a partir das 13h, ele vai estar novamente na avenida União dos Ferroviários para participar da quinta edição da parada, que ocorre com o tema Homofobia Mata, o seu Voto Vale a Vida: Vote consciente, uma referência às eleições de domingo próximo.

Desta vez, Cláudio faz o percurso, do Sororoca até a altura da Sifco, na Vila Progresso, acompanhado do namorado, o estudante de farmácia Rafael Bistene, 19.

Os dois estão juntos há nove meses, com o apoio das duas famílias, que sabem do namoro e apoiam o relacionamento. Segundo Cláudio, a mãe de Rafael, inclusive, faz questão de apresentá-los como namorados, em qualquer evento que vão, seja entre amigos ou parentes.

“Mas nem todos os pais são assim, ainda existe muito preconceito”, diz Cláudio. “Tem mãe que para ela o filho é gay, os outros são viadinhos.”

Segundo ele, quando há discriminação dentro de casa, os homossexuais levam uma vida promíscua porque não têm o aconchego familiar.

“Acredito que eventos como a parada ajudam a quebrar preconceitos”, afirma. “Vi como foi a primeira edição e a última, com muito mais gente participando.”

Eventos como a Parada Gay ajudam a quebrar preconceitos e a politizar. Éverson Arantes, um dos organizadores, ressalta que este ano o encontro é totalmente político, para chamar a atenção dos gays para o voto consciente.

Ele lembra que no Brasil o que rege é a política, por isso o público LGBTTS precisa de leis aprovadas no Congresso. “Temos que ter consciência em votar em pessoas que lutam com a gente”, diz. “É preciso votar nos políticos que lutam pela nossa causa.”


Concentração é em frente ao Sororoca
O início da Parada Gay de Jundiaí é na avenida União dos Ferroviários, em frente ao Centro Esportivo José Brenna, o Sororoca. Dali, gays e simpatizantes fazem um percurso pela avenida, comandados pela drag queen Umbelina, que vai em cima de um carro de som. Uma das novidades, este ano, é que o evento será animado por três trios elétricos.

Parada atrai pessoas de outras cidades
Não é só o público de Jundiaí que participa. A parada atrai gays e simpatizantes de cidades de toda a região. Este ano, participam as drags Alexia Sulivan, eleita a Miss Parada LGBTTS, em evento na semana passada, e Darine Stern, a Miss Gay Jundiaí 2010 e Miss Simpatia Gay São Paulo 2010

25.000 - É o número de pessoas esperadas nesta edição

Político, consciente e beneficente
Além de chamar a atenção para o voto consciente, a parada recebe o apoio do CTA (Centro de Testagem e Acompanhamento), que estará na avenida distribuindo panfletos que estimulam o uso da camisinha. Também haverá testes de aids.

Miss Drag Parada Gay
Evento arrecadou alimentos que serão doados ao Fundo Social de Solidariedade

300 kg - foi a quantia de alimento arrecadado

(Fonte: Rede BOM DIA)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Drags divulgam 5ª Parada do Orgulho Gay


Um grupo de homossexuais assumidíssimos deu a largada ontem, entre 13h30 e 14h30, para a 5ª Parada do Orgulho LGBTTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) de Jundiaí e Região. O evento será realizado domingo, na avenida União dos Ferroviários - mas ontem foi dia de 'corpo a corpo' entre simpatizantes da causa e o público que transitava pela rua Barão de Jundiaí. 'Umbelina Madeleine McLane', 'Agatah', 'Alexia Sullivan', 'Darini Sterne' e 'Meryllin Dhyor Kayl' desfilaram seus modelitos pelo calçadão, no trecho entre as ruas Siqueira de Moraes e Engenheiro Monlevade.

As drag queens, cada qual fiel ao seu estilo, foram fotografadas, beijadas, filmadas, deram autógrafos e - claro - também viram muita gente torcendo o nariz e mudando de lado na calçada. Mas todas levaram no bom humor. Afinal, é para isso - vencer ou, ao menos, diminuir o preconceito - que a Parada Gay será realizada pelo quinto ano consecutivo em Jundiaí. A caminhada feita pela Barão de Jundiaí mostrou que a Parada pode, sim, reunir 25 mil pessoas no domingo. Esta é a expectativa de Éverson Arantes, organizador do evento que tinha, uma hora antes, servido de motorista para o grupo sair da casa onde passou a manhã se arrumando, na Vila Rio Branco, e seguir em direção ao Centro.

A turma se reuniu na casa do massoterapeuta Gustavo Honigmann, 25 anos - a 'Umbelina M.M.'. Estava todo mundo lá: Rodrigo Alex, 27 anos (a 'Agatah'); Alex Mendes, 24 anos ('Alexia Sullivan'); Éder Júnior Gouvêia, 19 anos ('Meryllin'); e Hudson Mota, 25 anos ('Darini'). Espalhados pelos cômodos da casa, todos assumiram sua homossexualidade ao mesmo tempo em que posavam para as lentes do fotógrafo. Antes de 'virar' Umbelina, Gustavo ajudou na aparição de Agatah. "Estou tampando o chuchu", explicou, enquanto trabalhava no rosto de Rodrigo.

Primeiro, passou um corretivo ("A gente começa rebocando a pele", ironizou, às gargalhadas). Depois, pela sequência, aplicou uma base e arrematou com pó facial. Agatah começava a surgir. Nos olhos, Gustavo usou um delineador ("É para marcar bem os limites") e sombra. Finalizou com o rímel. A boca de Agatah ganhou um destaque com um batom rosa - e um contorno, depois. Agatah já começava até a mudar de voz e se adequar ao personagem. A drag surgiu dentro de uma calça preta, de fusô. Também tinha espartilho.

Agatah compôs o visual com uma tanga e sutiã (usados por cima da roupa, hem!) - e uma bota preta, com salto de 15 centímetros. O metalúrgico cearense Hudson preferiu se transformar na pele de Darini Sterne usando um vestidinho leve de verão, com altura provocantemente acima do joelho. Darini é um dos destaques do grupo. Afinal, foi eleita Miss Gay Jundiaí em 2010 por conta de seus, hum, atributos. "Eu gosto da minha imagem de homem, sou transformista - e como Darini, prefiro explorar a delicadeza e a elegância", justificou.

Darini também explicou por que é importante o movimento gay ganhar força em Jundiaí - e em todo o País. "Nós queremos mostrar que não somos promíscuos, como acha uma parte da sociedade. Só temos uma opção sexual, em tese, diferente de muita gente." Umbelina completou: "Não é porque faço shows em boates que sou prostituto e vivo da noite ou do sexo. Algumas pessoas, uma minoria, precisa disso. Nós, não." Agatah também colocou sua colher no assunto. "A gente trabalha muito, peleja muito para mostrar para a sociedade que ser gay não é ser bagunceiro ou afrontar as autoridades."


CARLOS SANTIAGO


(Fonte: Jornal de Jundiaí)

Eles vao fundar uma ONG

Uma organização não-governamental deve ser fundada até o final do ano, para reunir gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes. A ONG já tem espaço físico e estatuto - e vai prestar serviços para o público LGBTTS. Enquanto discutem os detalhes da fundação, os organizadores da 5ª Parada Gay lembram que o evento terá, ainda, show e beijaço coletivo. O show terá apresentações e performances das drags Alexia Sullivan, Meryllin Dhyor Kayl e Darini Sterne.

Umbelina M.M., que se autoproclama 'a mais despachada', será a mestre de cerimônias, comandando o microfone em um dos três trios elétricos que vão animar o evento. E um beijaço coletivo também está previsto - e deve acontecer por volta das 16 horas. O tema da 5ª Parada do Orgulho LGBTTS de Jundiaí e Região será 'Homofobia mata - o seu voto vale a sua vida'. "Precisamos votar por quem luta por nossos direitos", diz Umbelina. "Num Congresso Nacional em que quase 40% dos parlamentares representa setores da Igreja Católica ou Evangélica, a gente já sai perdendo em qualquer discussão. Afinal, são todos conservadores", prossegue.

Ontem, por conta da eleições 2010, as drags foram para o calçadão da Barão de Jundiaí com panfletos informando sobre os riscos da DST/Aids. "Não pudemos usar o material de divulgação que temos, falando de homofobia, porque todos os panfletos têm brazão de Governo Federal e poderiam caracterizar propaganda eleitoral", explicou Umbelina M.M. - antes de entregar mais um panfletinho, na rua, e seguir rebolando, em direção de uma banca onde populares se espremiam para ver as manchetes dos jornais do dia.


CARLOS SANTIAGO


(Fonte: Jornal de Jundiaí)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lady Gaga telefona a senadores para derrubar lei contra homossexuais nas Forças Armadas

Esta legislação está sendo rediscutida no Senado americano e pode ser votada na terça-feira 21. Para que ela seja derrubada, Gaga tem se mobilizado como pode. A artista tem usado o Twitter e o Facebook e fez um vídeo em preto e branco (foto acima) pedindo para que as pessoas liguem aos senadores como estratégia para convencê-los a votar contra a lei. Ela própria faz isso na gravação. Quem disse que moda, música, glamour e ativismo não podem se combinar? Go Gaga!

(Fonte: Parou Tudo)

Câmara de Comércio LGBT se reúne querendo força para 2011

Câmara de Comércio LGBT do Brasil realizou na noite da última segunda-feira, 13, na Associação GLS Casarão Brasil, em São Paulo, mais uma reunião mensal querendo andar por si só, levantar vôo definitivamente – e tem razão para isso. A entidade se preparara para organizar sua parte burocrática incentivando os interessados a se filiarem e para sediar, em 2011, a reunião da Câmara de Comércio LGBT mundial, além de realizar a Expo Business LGBT Mercosul.

O encontro foi aberto com uma entrevista do novinho programa “Casarão Brasil Show” (canal 72 da TVA), feita pelo presidente da Câmara, Douglas Drumond, com o presidente da Abrat-GLS (Associação Brasileira de Turismo GLS), Almir Nascimento, que deu um panorama atual da relação entre as grandes empresas e o público consumidor gay. “Eu percebo que as empresas só vão atrás do consumidor. Não têm responsabilidade social, cultural”, observou Douglas.

Para reverter isso, uma parceria entre Câmara, Casarão, IGLTA (International Gay and Lesbian Travel Association), CCGLAR (Câmara de Comercio Gay Lesbica Argentina) e Network360 vai realizar em junho de 2011, uma semana antes da Parada de São Paulo, a Expo Business LGBT Mercosul, no Centro Fecomercio de Eventos. O objetivo é fazer com que as empresas entendam o que é ser a favor da diversidade sexual.

Aberta a todos os interessados em fazer acontecer, a Câmara recebeu também na última segunda representantes da Elite Brasil Inteligência Imobiliária, empresa do ramo imobiliário interessada em fazer parcerias com a entidade para atender o público colorido, com uma parte da comissão das vendas revertida para o Casarão. Estuda-se ainda distribuir o informativo da Elite em locais LGBT. Os detalhes ainda serão acertados em reunião nesta semana.

O encontro levantou ainda a possibilidade de a Câmara começar a servir como facilitadora de importação de produtos brasileiros, a exemplo do que já faz a dos Estados Unidos. Sempre lembrando que quem quiser se filiar pode fazer isso pelo site www.camaralgbtbrasil.com.br ou pelo telefone (11) 3171-3739. A sede da Câmara fica na Rua Frei Caneca, 1057 – Cerqueira César, em São Paulo.

(Fonte: Mix Brasil)

Policiais militares agridem casal de homossexuais em parada LGBT de Taguatinga

Uma briga de casal terminou em violência cometida por policiais militares na parada do Orgulho LGBTS de Taguatinga, que aconteceu no domingo 12. Arismar Gomes e Luiz de Jesus dos Santos estavam discutindo quando policiais intercederam de forma violenta. Gomes foi machucado no joelho e teve de realizar uma cirurgia.

O presidente do Estruturação - Grupo LGBT de Brasília, Júlio Cardia, filmou o momento em que, depois do ocorrido, policiais voltam ao local e prendem o casal para levá-los à delegacia. Os agentes de segurança alegam que foram desacatados. Os agredidos disseram que chegaram a ser ameaçados de morte no caminho para a delegacia. O caso está sendo apurado pela Corregedoria da PM.

Veja momento em que policiais voltam e prendem o casal já agredido aqui.

(Fonte: Parou Tudo)

Documentário sobre Parada Gay em Florianópolis deve estrear em outubro

Filme vai contar com imagens dos bastidores, entrevistas e cobertura da festa

A festa colorida que reuniu mais de 100 mil pessoas em Florianópolis, no último domingo, deve ganhar as telas em outubro. O site Portal G, referência em conteúdo LGBT do Sul do Brasil, está produzindo um documentário sobre os bastidores da Parada da Diversidade.

A ideia do filme é promover o evento e a Capital junto ao meio GLS. Este ano, o evento movimentou cerca de R$ 6 milhões e Florianópolis consquistou um espaço privilegiado entre os três principais destinos gays do país.

O DVD vai contar com imagens dos bastidores, entrevistas e cobertura da festa. O material será distribuído na Grande Florianópolis, agências de turismo e boates de todo Brasil. Um das estrelas do documentário é a top drag Dandara Rangel (POA), que mostra os bastidores dos shows.

(Fonte: Jornal Floripa)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Parada Gay prega solidariedade

A 5ª Parada do Orgulho LGBTTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) de Jundiaí e Região espera levar 20 mil pessoas à avenida dos Ferroviários no próximo domingo para pregar a igualdade e pedir o voto consciente. Neste ano, a organização do evento também está arrecadando alimentos, que serão doados ao Fundo Social de Solidariedade de Jundiaí. "Jundiaí é uma cidade conservadora e queremos que as pessoas aprendam a conviver com os gays, saibam que ser gay não é ser promíscuo, que elas vejam os gays como seres humanos e cidadãos.

Para quebrar esta barreira, vamos neste ano fazer da Parada também um evento social", diz um dos organizadores do evento, Rodrigo Alex. Segundo ele, a doação de alimentos foi o critério de eleição da Miss Drag Parada Gay. A drag Alexia venceu o concurso na última sexta-feira depois de arrecadar 300 quilos de alimentos. As arrecadações continuam em eventos nesta semana. Além da solidariedade, Alex destaca que nesta edição a Parada também mira as eleições.

Com o tema "Homofobia mata, o seu voto vale a vida: vote consciente", os líderes do movimento pedem que os homossexuais escolham candidatos que possam representá-lo com igualdade nos poderes públicos. "A lei para o casamento de pessoas do mesmo sexo está parada há 15 anos na Câmara. A criminalização da homofobia foi aprovada pelos deputados federais e agora está no Senado. Temos que votar em candidatos que busquem nossos direitos."

Impacto - Alex diz que outro desafio da Parada Gay é transformá-la num evento do calendário oficial da cidade e explorar sua capacidade de movimentar a economia no fim de semana em que é realizada. Segundo ele, a mobilização dos homossexuais fica atrás apenas do Carnaval em número de público e 40% vêm de outras cidades da região. "Em São Paulo, a Parada Gay é o segundo maior evento em arrecadação de imposto, fica atrás apenas da F1, que movimenta a economia em dólar. Jundiaí também pode aproveitar este potencial, vender um roteiro com suas atrações turísticas, como parques e a Serra do Japi, e incrementar a economia, inclusive da rede hoteleira", disse Alex.

Segundo o organizador, o evento não tem patrocínio e um orçamento que varia de R$ 12 mil a R$ 15 mil. Para cobrir os custos com estrutura de trio-elétrico e vinda de atrações, como go-go boys e drag-queens, os organizadores promovem festas. A concentração da Parada do Orgulho Gay será em frente ao Sororoca, na avenida dos Ferroviários, a partir das 13h. A passeata começa às 15h e vai percorrer todas as extensão da avenida. Segundo Alex, grupos de Sorocaba, Bragança Paulista, Itatiba e Osasco já confirmaram presença, além de cidades vizinhas como Várzea Paulista, Campo Limpo, Itupeva e Louveira, que também integram a organização do evento.


(Fonte: Jornal de Jundiaí)

domingo, 19 de setembro de 2010

SP: Beijaço pelo casamento gay rola hoje

Evento quer chamar atenção para reconhecimento de uniões entre pessoas do mesmo sexo

Organizadores de um manifesto virtual que pede aos candidatos nas eleições 2010 comprometimento com o casamento gay vão promover um beijaço em São Paulo neste domingo, 19. O Beijaço pela Igualdade Civil está marcado para ser realizado na esquina da Avenida Paulista com Rua Augusta às 16 horas.

Segundo Augusto Patrini, um dos organizadores da iniciativa, "a idéia é tentar inserir esse debate nas eleições, já que nessa época não é costume discutir essas questões, principalmente devido ao preconceito ou ao medo do preconceito". Segundo ele a ação foi inspirada pela Argentina, que recentemente passou a reconhecer legalmente o casamento homossexual.


(Fonte: Mix Brasil)