segunda-feira, 21 de junho de 2010

Polícia Militar está entre principais agressores contra LGBT em Campinas e região

Policiais militares e guardas municipais estão entre os principais responsáveis por agressões contra pessoas LGBT na região de Campinas. O triste dado foi revelado por meio do Mapa da Violência e Discriminação LGTTB, produzido pela prefeitura da cidade do interior de São Paulo. O levantamento foi divulgado na última semana durante audiência na Câmara Municipal campineiro.

De acordo com o documento, do total de 290 casos de agressão entre físicas e verbais cometidas contra LGBT entre janeiro de 2005 e maio de 2010, 51 foram cometidas por guardas municipais ou PMs. Em quatro desses casos, a vítima acabou morrendo. Ainda segundo o levantamento, gays masculinos são as vítimas mais frequentes da agressão policial, correspondendo a 145 casos do total de 290. Agressões verbais foram registradas 129 vezes, enquanto as violências físicas foram contabilizadas 65 vezes.

"Com estes dados, conseguimos ter uma noção das agressões praticadas contra esta população. Sabemos que os casos são bem maiores que os registrados pois muitas pessoas ainda temem denunciar", diz Valdirene dos Santos, coordenadora do Serviço de Proteção à População LGBT.

A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o assunto, enquanto a Guarda Municipal de Campinas afirmou por meio de assessoria que os guardas são treinados para impor autoridade sem fazer uso da violência.
(Fonte: Mix Brasil)

Mais da metade da população gay do Brasil já foi vítima de homofobia, diz pesquisa do Ministério da Saúde

Durante a divulgação da pesquisa sobre o uso da camisinha e do contágio pelo HIV no público homossexual, nesta quinta-feira, 17, o Ministério da Saúde também mensurou o índice de discriminação homofóbica entre os homossexuais.

De acordo com a pesquisa, 53,5% dos homossexuais entrevistados nas dez cidades – Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Itajaí (SC), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Brasília (DF) – já foram xingados, humilhados e agredidos por serem gays.

A pesquisa ouviu 3.610 homossexuais com mais de 18 anos e homens que fazem sexo com homens (HSH), mas que não se consideram homossexuais. Desconsiderando este grupo de HSH, este percentual poderá ser mais acentuado, caso fosse considerado o grupo das travestis.

De acordo com os entrevistados, as discriminações ocorrem principalmente no ambiente de trabalho. Este percentual corresponde a 51,3%, seguido por 28,1% no ambiente escolar e 13% em templos religiosos. Em virtude destes dados, o Ministério da Saúde afirmou que é preciso intensificar as políticas públicas de combate à homofobia no Brasil. A pesquisa também apontou que 14% dos entrevistados já foram forçados a ter relações sexuais contra a sua vontade, mas a pesquisa não informa em qual contexto isso aconteceu.
(Fonte: Mundo Mais)

José Serra se diz a favor da união e adoção por gays

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, defendeu a união entre pessoas do mesmo sexo em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, que vai ao ar nesta segunda-feira (21), às 22h.

Para Serra, apoiar a união gay não significa dizer que ele seja a favor do casamento, pois essa é uma "questão religiosa". Em relação à adoção por casais homossexuais, o candidato disse concordar com a questão, desde que ela preencha "os requisitos que há para qualquer um que vai adotar". "Isso vale para qualquer tipo de casal, qualquer tipo de pessoa. Não vejo por que não aprovar. Acho que há tanto problema grave relacionado a crianças pobres no Brasil que [a adoção] pode ser uma salvação", falou Serra.

No programa, o ex-governador de São Paulo também afirmou ser contra a descriminalização das drogas e disse que nunca fumou maconha. Outro assunto abordado na entrevista foi a questão do alistamento de homossexuais nas Forças Armadas. "Não vejo problema nenhum", admitiu.
(Fonte: Mix Brasil)

Gays brasileiros são mais ricos do que os héteros

Uma pesquisa com Gays e outros Homens que Fazem Sexo com Homens, feita pelo Ministério da Saúde, mostrou que, dentre homossexuais, 26,9% pertencem às classes A e B.
O índice é quase 50% maior do que o número de homens em geral nesse segmento: apenas 18,2%.
Quando se trata das classes mais baixas, as D e E, o número de gays vai no sentido oposto e cai de forma significativa.
A pesquisa, realizada com 3.616 indivíduos em oito capitais e dois outros municípios, indicou que apenas 23,3% dos homossexuais estão nesse segmento. Dentre homens em geral, o número é 34%.
Estão na classe C, 49,9% dos homossexuais e 47,8% dos homens em geral.
Como homossexuais fazem parte do grupo dos homens em geral, a diferença econômica entre héteros e gays é ainda maior do que mostrado nessas comparações. Não há dados exatos apenas dos homens que só fazem sexo com mulheres.
(Fonte: Cena G)

Pesquisa polêmica aponta que jovens gays usam menos preservativo que os héteros

Muitos anos foram necessários para superar a idéia de que apenas pessoas de grupos populacionais específicos poderiam contrair a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Agora, um estudo feito pelo Ministério da Saúde, pode colocar novamente os homossexuais no centro das discussões sobre a transmissão do vírus HIV. A pesquisa, realizada em 10 capitais brasileiras, revela que jovens gays usam menos preservativo do que jovens heterossexuais. O trabalho, coordenado pela pesquisadora Ligia Kerr, da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi apresentado durante o VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DSTs e Aids, realizado em Brasília esta semana.

Segundo o estudo, 53,9% dos homossexuais entre 13 a 24 anos usaram camisinha na primeira relação sexual, enquanto entre os heterossexuais da mesma faixa etária a média foi de 62,3%. Quando o assunto é a relação sexual com parceiros fixos, os percentuais também são mais baixos entre jovens gays: apenas 29,3% usam camisinha, enquanto entre jovens heterossexuais a média é de 34,6%. Os índices são mais parecidos quando se trata do uso de camisinha com parceiros casuais. Nesses casos, 54,3% dos homossexuais entre 13 e 24 anos dizem usar preservativo. Entre em jovens heterossexuais, o percentual é de 57%.

Apesar dos dados preocupantes, o estudo indica que os homossexuais em geral são mais bem informados sobre sexo, procuram mais centros públicos de saúde para fazer testes de HIV e ter acesso a preservativos. Dos gays ouvidos na pesquisa, 23,5% disseram ter feito teste de HIV nos últimos 12 meses, o dobro do que foi constatado entre heterossexuais na Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids da População Brasileira, realizada em 2008: 11,2%.

Outro dado que chama a atenção no estudo é o alto grau de preconceito a que gays estão expostos. Entre homossexuais ouvidos no estudo, 12,4% disseram já ter sido agredidos fisicamente, 51,3% disseram já ter sido discriminados no ambiente de trabalho e 29,6% ter sofrido discriminação alguma vez na vida por causa da orientação sexual. O estigma está presente também nas escolas e ambientes religiosos: 28,1% disseram ter sido discriminados no ambiente escolar e 13% em locais de prática religiosa.

Os dados epidemiológicos divulgados recentemente pelo governo apontam que a diferença entre os casos de aids por transmissão entre meninos na faixa etária entre 13 a 19 anos é muito pequena: 33,5% em relações homossexuais contra 28,3% em relações heterossexuais.
(Fonte: G Online)

Celebridades brasileiras e argentinas participam de campanhas pró-casamento gay

Celebridades no Brasil e na Argentina estão engajados em campanhas pela legalização do casamento gay nos dois países. Nossos vizinhos, que há meses assistem a diversas batalhas judiciais sobre a união entre pessoas do mesmo sexo, estão tendo acesso a diversos vídeos em que 40 artistas, entre atores e músicos, saem em defesa do projeto de lei que reconhece a união homossexual e que vem sendo debatido pelos senadores.

Gente como a atriz Cecilia Roth e o músico Pedro Aznar emprestam suas popularidades com o intuito de chamar a atenção para a importância do respeito à igualdade.

Já no Brasil, o Mix e a revista JUNIOR também estão recrutando famosos para a campanha "Sim, eu aceito", que defende o direito universal ao casamento. Por aqui, a ação proposta pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pedindo o reconhecimento das uniões estáveis homossexuais espera para ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal.

Regina Casé, Astrid Fontenelle e Cazé Peçanha estão entre os adeptos da iniciativa brasileira, que foi comandada pela agência de comunicação FAM.
(Fonte: Mundo Mix)

Gays que fazem sexo casual são mais que o dobro na comparação com os homens em geral

Uma pesquisa feita no Brasil pelo Ministério da Saúde mostrou que os gays são mais promíscuos que os héteros. Enquanto 79,7% dos homens que fazem sexo com homens (gays, bissexuais ou com outra identidade) tiveram parceiro casual pelo menos uma vez no ano anterior ao levantamento, dentre a parcela masculina da população em geral, o índice é de apenas 34,1%, ou seja, menos da metade.
Tendo em vista que os homens que fazem sexo com homens estão inclusos no grupo da população em geral, a diferença pode ser ainda maior se a comparação for feita apenas com homens que só faz sexo com mulheres.
(Fonte: Cena G)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Casal lésbico é o primeiro a contrair a união civil em Portugal após a lei entrar em vigor no último dia 31

Após entrar em vigor no último dia 31 a lei que permite a união civil homossexual em Portugal, o casal lésbico formado por Helena Paixão, 40, e Teresa Pires, 33, foi o primeiro a fazer a cerimônia civil de casamento na manhã de ontem, 07, na 7ª Conservatória, em Lisboa.
A cerimônia contou com a presença de vários jornalistas e ativistas LGBT. Alguns canais de TV fizeram link de transmissão ao vivo do casamento civil. Ambas estiveram vestidas de forma simples. Nada de glamour. Sentadas de mãos dadas diante da juíza, e aparentemente tímidas diante da situação, disseram sim.
Nada de beijo na boca para a ocasião. Apenas um abraço diante dos aplausos dos presentes. Os pais das noivas foram as testemunhas. Após a cerimônia, foram comemorar com alguns amigos e familiares o fato histórico.
Juntas há oito anos, Helena e Teresa deram entrada, em 2006, em um processo de casamento na mesma Conservatória onde se casaram (oficialmente) ontem, mas o pedido foi negado. Desta vez a história foi outra!

(Fonte: Mundo Mais)

Pobres e evangélicos são os mais contrários à adoção por gays

Uma pesquisa do Datafolha mostrou que a maioria dos brasileiros são contra a adoção por casais homossexuais. O contingente avesso à idéia é 51% dos pesquisados. Os favoráveis são 39%.
A pesquisa reforça o que ativistas já sabem: pobres, evangélicos e pessoas sem muita instrução são as mais avessas a qualquer direito para LGBTs.
Enquanto a concordância a esse tipo de adoção é de apenas 28% dentre pessoas com apenas o Ensino Fundamental, dentre quem possui Ensino Superior o índice é 50%. Quanto à renda, a aprovação é de 49% por parte de quem recebe mais de dez salários mínimos e 35% no caso de quem tem renda individual de até dois salários mínimos. Dentre católicos, o mesmo índice é 41%. Apenas 22% dos evangélicos pensam igual.

(Fonte: Cena G)

Casal gay do Malauí se separou e Steven Monjeza diz que vai casar com mulher

O casal gay do Malauí que comoveu o mundo ao ser preso e condenado se separou. Ao menos foi isso que afirmou um dos rapazes, Steven Monjeza.
Ele disse que se separou de Tiwonge Chimbalanga e que já arrumou uma noiva. A moça seria Dorothy Gulo, 24 anos. Monjeza afirmou foi forçado a entrar no "drama gay" e que nunca amou Chimbalanga.
A homossexualidade é muito mal vista pela sociedade do Malauí, tanto que os homens foram condenados a 14 anos de prisão e trabalhos forçados. O perdão por parte do presidente Bingu wa Mutharika aconteceu depois de a comunidade internacional ter cobrado a libertação do casal os livrou da cadeia, mas não da intolerância.

(Fonte: Cena G)

Pais levam crianças à Parada Gay para aprenderem a respeitar escolhas sexuais

Engajados na luta contra a intolerância sexual, muitos pais levaram para a Parada Gay deste ano seus filhos para ensiná-los que devem crescer sem preconceito e aprenderem respeitar as escolhas sexuais dos demais.
Com a filha de um ano e três meses no colo, um casal de bissexuais quer que a criança cresça sem ter vergonha da própria família.
Antônio Menezes, 38 anos, aproveitou o domingo ao lado do filho de 9 anos. A ex-mulher dele, e mãe da criança, se assumiu lésbica e desde então Antônio leva o filho na parada para ele entender a sexualidade da mãe.


(Fonte: Cena G)

Parada Gay ganha tom político, mas presidenciáveis não aparecem

Com o tema "Vote contra a homofobia: Defenda a cidadania", a 14ª edição da Parada Gay, na avenida Paulista, em São Paulo, teve um tom mais político do que nas últimas edições, mas não contou com a presença dos principais pré-candidatos à Presidência da República.
Dilma Rousseff ficou em Brasília descansando, José Serra não justificou a ausência e Marina Silva já havia anunciado que não participaria do evento.
Dos pré-candidatos à próxima eleição, apenas Marta Suplicy, que vai disputar uma vaga no Senado, prestigiou o evento, com faz todos os anos. A ex-prefeita foi no trio da drag queen Salete Campari, pré-candidata a deputada estadual.
A ausência dos presidenciáveis não comprometeu o tom do evento. Por toda a avenida, bandeiras, cartazes - alguns protestando contra a postura de políticos evangélicos na Câmara Federal - gravatas e pulseiras levavam as cores do arco-íris e mensagens políticas, como voto consciente contra a homofobia, mensagem que foi repetida diversas vezes nos carros que desfilaram pela avenida.

(Fonte: Cena G)

Com tom político, Parada Gay de São Paulo reúne 3,5 milhões de pessoas

Se em 2009 a Parada Gay foi lembrada por conta de graves agressões, bomba no centro da cidade e uma morte, esse ano o maior evento gay do mundo já pode ser comentado por conta de sua organização, segurança e politização.
Desde o momento da concentração, que começou por volta das 10h, já era possível sentir o clima que predominaria por todo o evento, que era de tranquilidade e festa, porém, uma festa que pedia para que heterossexuais e homossexuais não votassem em políticos homofóbicos nas próximas eleições.
As famílias, que estavam sumidas da Parada, resolveram voltar e mostrar a sua simpatia. Crianças de colo também marcaram presença. Casais com mais de 60 anos e mulheres, algumas delas fantasiadas, também compareceram à Paulista.

Inclusivos

Às 11h, o primeiro tumulto do evento: o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), acompanhado do governador, Alberto Goldman (PSDB), chegaram ao evento cercados de seguranças.
À imprensa, o prefeito reforçou a importância da Parada Gay e disse que seu governo sempre trabalhou para tornar o evento mais seguro e melhor. Em um claro recado ao seu colega de partido, o vereador Carlos Apolinário (DEM), contrário às políticas LGBT, Gilberto Kassab elogiou o tema da Parada - Vote Contra a Homfobia: Defenda a Cidadania - considerando-o "adequado". "Estamos em ano de eleição e os candidatos devem se posicionar sobre todos os temas e este (LGBT) também", declarou o prefeito.
Os primeiros números da Polícia Militar revelam que houve 11 registros de ocorrência, sendo que duas pessoas foram presas por furto; cerca de 220 foram recebidas pelas tendas hospitalares; e dois celulares e uma carteira foram roubados.
A cada ano que passa, a Parada Gay de São Paulo pressiona para que personalidades políticas e grande imprensa se posicionem a respeito da questão gay, contradizendo os céticos que afirmam que a manifestação se limita à festa. O tema "Vota Contra a Homofobia: Defenda a Cidadania!" permeou quase todas as reportagens sobre a Parada.
Além do termo homofobia estar praticamente disseminado no vocabulário popular, vale lembrar que a partir do ano que vem o 17 de maio está oficialmente no calendário brasileiro, como o Dia Nacional de Combate a Homofobia.
(Fonte: A Capa)

A Advocacia Geral da União (AGU) reconhece união homoafetiva para fins previdenciários do setor privado

A Advocacia-Geral da União (AGU) – órgão que representa a posição oficial do governo federal nos processos judiciais – aprovou nesta semana o Parecer 038/2010, que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo para fins previdenciários do setor privado. A informação foi divulgada no site da AGU nesta sexta-feira, 04.
De acordo com o Advogado-Geral da União, o ministro Luís Inácio Lucena Adams, a medida considera a Constituição Federal, que não impede a união estável de pessoas do mesmo sexo, por não ser discriminatória. Pelo contrário, garante à dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade e proíbe qualquer discriminação, seja de sexo, raça, ou orientação sexual.
O Parecer foi elaborado pelo Departamento de Análise de Atos Normativos (Denor) da AGU. "Numa interpretação sistemática da Constituição da República, é possível verificar que o que se pretende é justamente proteger a liberdade de opção da pessoa", ressaltou o advogado da União, Rogério Marcos de Jesus Santos, autor do documento.

O Parecer – Segundo o Parecer, “a interpretação no sentido do impedimento do reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo poderia, em grande medida, render ensejo a um enriquecimento sem causa, ou da autarquia previdenciária, quando não houvesse um outro beneficiário para quem se pudesse pagar o beneficio previdenciário, ou, quando houvesse este outro beneficiário, haveria dificuldade quanto a este, com relação a princípios de justiça e solidariedade, tendo em conta que poderia deixar ao desamparo alguém que conviveu anos a fio com o segurado e possivelmente teria o direito de ser o beneficiário do seguro social", diz o parecer.

(Fonte: Mundo Mais)

Shopping usa cavaletes para evitar reunião gay

Tradicional ponto de encontro de jovens gays da zona leste de São Paulo, o Shopping Metrô Tatuapé tomou medidas que acabaram com as reuniões dentro da área do estabelecimento.
Entre elas está a colocação de faixas isolantes e cavaletes na calçada da rua atrás do shopping, mesmo sem autorização da Subprefeitura da Mooca e da Companhia de Engenharia de Tráfego.
Os cavaletes irregulares limitaram os encontros a uma faixa de 1,5 metro ao longo da calçada, forçando a dispersão do grupo.
Entre 2003 e 2009, os jovens com idades entre 15 e 20 anos se reuniam no shopping sempre às segundas-feiras. Ao longo do tempo, eles foram impossibilitados de usar áreas do estabelecimento.
Outra medida adotada foi isolar com correntes duas áreas de estar na entrada do shopping. No local, havia mesas e cadeiras, também retiradas. E o estacionamento, outro refúgio dos jovens, foi alugado a uma locadora de veículos. Com isso, no início do ano o grupo transferiu o encontro para a via atrás do shopping, a Rua Domingos Agostim.
Órgãos de defesa dos direitos humanos apontam "indícios de discriminação". "É homofobia reincidente do shopping, primeiro ao isolar o grupo em um cercado com fita, e agora ao dispersar de vez o encontro", diz o coordenador geral da Coordenadoria de Diversidade Sexual, Franco Reinaudo.
Em 2007, após denúncias de discriminação, o shopping fechou acordo com o Ministério Público Federal para capacitar funcionários contra homofobia.
A direção do Shopping Metrô Tatuapé afirma que "nenhuma medida foi adotada para afastar qualquer público, mas para garantir o crescimento e a melhoria constante do shopping".
A Cads afirma que vai investigar as condições do encontro e, segundo a Subprefeitura da Mooca, o shopping foi notificado sobre os cavaletes colocados em cima da calçada.

(Fonte: Cena G)

Presidente Lula decreta o Dia Nacional de Combate à Homofobia

Foi decretado pelo presidente Lula, na última sexta-feira (04/06), o Dia Nacional de Combate à Homofobia, que será comemorado a partir do ano que vem em 17 de maio. A notícia foi dada durante a entrega do 10º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, promovido pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT) na última sexta-feira (4).

Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT), disse que o decreto, publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (7), é "o reconhecimento governamental de que há homofobia no Brasil". O ativista espera que o "exemplo" do Brasil seja seguido pelos "75 países que criminalizam a homossexualidade e pelos sete países em que há pena de morte".

O 17 de maio foi escolhido como símbolo da luta contra a homofobia porque foi nesse dia, em 1990, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças.

(Fonte: A Capa)

I Mostra de Cinema LGBTT de São Paulo em cartaz até o fim de junho

Em comemoração ao mês internacional do Orgulho LGBT, a prefeitura da capital paulista organiza durante este mês de junho a I Mostra de Cinema LGBTT de São Paulo.
Com curadoria de Karen Cunha e Célio Franceschet, a mostra reúne filmes que abordam a temática da diversidade sexual sob diversos prismas e fica em cartaz até o dia 24 de junho no Centro Cultural da Juventude e até o dia 26 no Centro Cultural São Paulo.
Na programação, há desde a ficção Otto, Ou Viva a Gente Morta, do diretor Bruce LaBruce, que conta a história de um zumbi gay e reprimido que perambula pelas ruas de Berlim em busca de seu antigo namorado, ao documentário Os Tempos de Harvey Milk, de Rob Epstein, que narra a trajetória do primeiro célebre político gay ativista norte-americano e que ganhou o Oscar de Melhor Documentário em 1984.

A temática lésbica também marca presença, como no francês O Verão de Clara, de Patrick Grandperret, cuja história acompanha o desejo de duas amigas de perder a virgindade, mas que acabam por descobrir novas possibilidades. Entre os filmes nacionais, há exibição de Do Começo Ao Fim, de Aluizio Abranches, com seu belo e incestuoso romance entre meio-irmãos.

Para conferir todos os filmes, datas e horários de exibição, acesse a programação no Centro Cultural da Juventude e no Centro Cultural São Paulo.

A I Mostra de Cinema LGBTT de São Paulo faz parte da série de atividades gratuitas que a prefeitura promove durante o mês de junho para o público LGBT e que incluem oficina de DJ, workshops e concurso de drag queen, show e teatro.


Seios e show de Daniel Peixoto

A peça Seios, de Walcyr Carrasco, também está entre a programação especial temática do Centro Cultural da Juventude. Protagonizado pelos atores Dionísio Neto e Jeyne Stakflett, o espetáculo aborda com sensibilidade o conflito de um casal após a mulher descobrir que o marido está se transformando em transexual. A peça é exibida em dois sábados (12 e 19/06), às 20h, e no domingo 13/06, às 18h.
Já no dia 25/06, às 20h, quem sobe ao palco do CCJ é o cantor Daniel Peixoto. O ex-vocalista do Montage apresenta repertório do seu primeiro CD solo, misturando música eletrônica, ritmos brasileiros e atitude punk.

O Centro Cultural da Juventude está localizado na Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha, e o telefone é (11) 3984-2466. O Centro Cultural São Paulo fica na Rua Vergueiro, 1000, Aclimação, e o telefone de informações é (11) 3397-4002.

(Fonte: G. OnLine)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Confira a programação oficial completa dos eventos da 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo

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Depois de dissimular, Marina Silva diz ser contra casamento gay; “Não tenho uma posição favorável”

Depois de dissimular sobre seu posicionamento em relação aos LGBT, a pré-candidata à presidência da República Marina Silva (PV-AC) sai do armário e diz ser contrária à união civil homossexual. “O casamento é uma instituição de sexos diferentes. Uma instituição pensada há milhares de anos. Não tenho uma posição favorável”, disse na entrevista concedida nesta terça-feira, 01, ao portal UOL.

Ainda no seu tom do politicamente correto, a pré-candidata disse achar legítima a militância LGBT. “Agora isso não pode ser confundido com discriminar essas pessoas [homossexuais] do ponto de vista dos seus direitos. Elas também têm o direito de defender suas bandeiras. Democracia é isso. É por isso que vão para as ruas. Tem alguns aspectos de tantas lutas que são colocadas que eu penso favorável; outras, não”, afiançou.

Sobre a adoção de crianças por homossexuais ela não se disse favorável, mas se apresentou – como sempre – escorregadia. “Não tenho competência técnica para ter um olhar em relação a esta questão. Estou formando uma opinião”, desconversou, afirmando sua incompetência em tratar de um assunto afetivo e de humanidade como uma questão "técnica".

Não levantou bandeira – A declaração de Marina Silva desmente a sua afirmação de que não escondeu a bandeira do arco-íris entregue a ela como presente pelo vereador gay de Alfenas (MG) Sander Simaglio (PV-MG), no dia 09 de abril, em Belo Horizonte. Já no dia 14 de abril, Marina publicou o texto O que Penso a Respeito do Movimento LGBTs. No texto, disse: “Quem conhece a minha história e convive comigo sabe que respeito as diferenças e sou defensora da tolerância”. Mesmo assim, a pré-candidata evangélica da Assembleia de Deus falou das suas crenças. “Por fim, reafirmo: ainda que minha conduta moral e ética integrem valores da fé cristã, que professo, não discrimino quem quer que seja e defendo plena cidadania para todos”, escreveu.

Repercussão – Vários possíveis eleitores LGBT de Marina Silva exigiram uma postura clara da pré-candidata nos comentários postados no seu blog. Na semana passada, em um ato ecumênico em Salvador, a pré-candidata verde disse que – caso eleita – iria governar “para todos” e defendeu que o Brasil era um país “laico”. Ainda na semana passada, o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB) Marcelo Cerqueira anunciou a sua saída do PV por conta da postura da candidata à presidência do seu partido.

Cerqueira, agora no PT, afirmou que Marina não havia dado nenhum apoio concreto aos LGBT. "Não dá para confiar. Na igreja em que ela comunga tem o Silas Malafaia, que é um radical e um perseguidor dos homossexuais no Brasil inteiro. Não posso continuar com gente que convive com esse cidadão e certamente comunga dos mesmos ideais. Para mim, Marina é uma dissimulada", disparou. E agora, alguém duvida?

(Fonte: Mundo Mais)

Mais politizada, Caminhada Lésbica terá alas segmentadas como paradas norte-americanas

Acontece neste sábado, 05 de junho, véspera da Parada do Orgulho LGBT, a 8ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo.
A manifestação este ano promete ser ainda mais politizada que as edições anteriores e contará com uma novidade: a marcha será dividida por alas segmentadas, a exemplo das paradas norte-americanas. Entre elas, a das deficientes, a do segmento hip hop, das ciclistas, das grafiteiras, da Fuzarca Feminista, das sindicalistas e das adeptas de religiões de matriz africana.
A concentração da caminhada, que tem como tema "Ser Lésbica é um Direito! Autonomia e Liberdade por um mundo de igualdade!", acontece na Praça Osvaldo Cruz, na Avenida Paulista, a partir das 12h.
A saída pela Avenida Paulista rumo ao Masp deve ocorrer por volta das 14h30, após um ato político de protesto prometido pelas manifestantes.
A caminhada contará com animação de diversas DJs e ainda com uma oficina de grafitagem, com exposição itinerante durante o percurso. Um show da cantora Penha Pinheiro marca o encerramento do evento no final da tarde, no Boulevard 9 de julho, atrás do Masp.


(Fonte: G OnLine)

Cristiano Ronaldo fala em defesa do casamento gay

Todo gostoso e preparando-se para a Copa do Mundo na África do Sul, o craque português Cristiano Ronaldo saiu em defesa do casamento gay. Em entrevista ao jornal Público, o jogador do Real Madrid disse acompanhar de perto todos os avanços pelos quais passa seu país de origem, inclusive a recente aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

"Como homem português que sou, tento me manter informado sobre tudo o que acontece em meu país. Eu sei que a lei (do casamento gay) foi aprovada e o comentário que isso merece é que nós devemos respeitas as escolhas feitas por qualquer pessoa porque, acima de tudo, todos os cidadãos devem ter exatamente os mesmos direitos e responsabilidades."

Promulgado pelo presidente Cavaco Silva em 17 de maio, o casamento gay em Portugal entra em vigor nesta segunda-feira, 07.

(Fonte: Mix Brasil)