Policiais militares e guardas municipais estão entre os principais responsáveis por agressões contra pessoas LGBT na região de Campinas. O triste dado foi revelado por meio do Mapa da Violência e Discriminação LGTTB, produzido pela prefeitura da cidade do interior de São Paulo. O levantamento foi divulgado na última semana durante audiência na Câmara Municipal campineiro.
De acordo com o documento, do total de 290 casos de agressão entre físicas e verbais cometidas contra LGBT entre janeiro de 2005 e maio de 2010, 51 foram cometidas por guardas municipais ou PMs. Em quatro desses casos, a vítima acabou morrendo. Ainda segundo o levantamento, gays masculinos são as vítimas mais frequentes da agressão policial, correspondendo a 145 casos do total de 290. Agressões verbais foram registradas 129 vezes, enquanto as violências físicas foram contabilizadas 65 vezes.
"Com estes dados, conseguimos ter uma noção das agressões praticadas contra esta população. Sabemos que os casos são bem maiores que os registrados pois muitas pessoas ainda temem denunciar", diz Valdirene dos Santos, coordenadora do Serviço de Proteção à População LGBT.
A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o assunto, enquanto a Guarda Municipal de Campinas afirmou por meio de assessoria que os guardas são treinados para impor autoridade sem fazer uso da violência.
De acordo com o documento, do total de 290 casos de agressão entre físicas e verbais cometidas contra LGBT entre janeiro de 2005 e maio de 2010, 51 foram cometidas por guardas municipais ou PMs. Em quatro desses casos, a vítima acabou morrendo. Ainda segundo o levantamento, gays masculinos são as vítimas mais frequentes da agressão policial, correspondendo a 145 casos do total de 290. Agressões verbais foram registradas 129 vezes, enquanto as violências físicas foram contabilizadas 65 vezes.
"Com estes dados, conseguimos ter uma noção das agressões praticadas contra esta população. Sabemos que os casos são bem maiores que os registrados pois muitas pessoas ainda temem denunciar", diz Valdirene dos Santos, coordenadora do Serviço de Proteção à População LGBT.
A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o assunto, enquanto a Guarda Municipal de Campinas afirmou por meio de assessoria que os guardas são treinados para impor autoridade sem fazer uso da violência.
(Fonte: Mix Brasil)