O auxiliar de logística Cláudio Furlan, 24 anos, acompanha a Parada do Orgulho LGBTTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) de Jundiaí e Região desde a primeira edição. Da concentração à dispersão.
Desta vez, Cláudio faz o percurso, do Sororoca até a altura da Sifco, na Vila Progresso, acompanhado do namorado, o estudante de farmácia Rafael Bistene, 19.
Os dois estão juntos há nove meses, com o apoio das duas famílias, que sabem do namoro e apoiam o relacionamento. Segundo Cláudio, a mãe de Rafael, inclusive, faz questão de apresentá-los como namorados, em qualquer evento que vão, seja entre amigos ou parentes.
“Mas nem todos os pais são assim, ainda existe muito preconceito”, diz Cláudio. “Tem mãe que para ela o filho é gay, os outros são viadinhos.”
Segundo ele, quando há discriminação dentro de casa, os homossexuais levam uma vida promíscua porque não têm o aconchego familiar.
“Acredito que eventos como a parada ajudam a quebrar preconceitos”, afirma. “Vi como foi a primeira edição e a última, com muito mais gente participando.”
Eventos como a Parada Gay ajudam a quebrar preconceitos e a politizar. Éverson Arantes, um dos organizadores, ressalta que este ano o encontro é totalmente político, para chamar a atenção dos gays para o voto consciente.
Ele lembra que no Brasil o que rege é a política, por isso o público LGBTTS precisa de leis aprovadas no Congresso. “Temos que ter consciência em votar em pessoas que lutam com a gente”, diz. “É preciso votar nos políticos que lutam pela nossa causa.”
25.000 - É o número de pessoas esperadas nesta edição
300 kg - foi a quantia de alimento arrecadado
Nenhum comentário:
Postar um comentário