segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cerca de 20% dos soropositivos morrem sem diagnóstico

Mesmo garantindo tratamento da Aids gratuito e universal desde meados dos anos 90, o Brasil tem cerca de 20% dos diagnósticos da doença feitos só depois que o paciente morre.

A constatação é da Fiocruz, que analisou os 386.209 casos registrados no país entre1998 e 2008 --no total, 141.004 pessoas morreram em decorrência da doença.

O estudo, apresentado na 18ª Conferência Internacional de Aids, em julho, é o primeiro com informações nacionais, com base em quatro bancos de dados do governo.

A análise revelou que 57,8% dos doentes não fizeram exame de carga viral e 48,6%não fizeram exame de CD4 naqueles dez anos.

Os exames são importantes para a definição do medicamento e para o monitoramento de sua eficácia. Recomenda-se que cada um seja feito três vezes ao ano.

DOENÇA OPORTUNISTA

O educador social baiano Fabio Correia, 44, quase morreu sem saber que tinha a doença. Em 2000, sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) decorrente da Aids. Passou semanas hospitalizado.

"Não tinha me passado pela cabeça que eu poderia ter Aids. Nunca havia cogitado fazer o exame de HIV", diz.

(Fonte: Cena G)

Um comentário:

  1. Olá, blogueiro(a)!

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    Para mais informações: comunicacao@saude.gov.br, http://www.aids.gov.br ou http://www.formspring.me/minsaude
    Atenciosamente, Ministério da Saúde.

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