A revista Isto é desta semana levanta está grande polêmica, filhos de pais gays, algo cada vez mais comum.
A homofobia é causa da rejeição de muitos filhos. Temendo serem vítimas de preconceito e chacotas, eles optam pelo afastamento do pai ou da mãe homossexual. "A gente morava no interior. Todo mundo sabia que meu pai era gay. Os colegas zombavam da gente, nos humilhavam", conta a atriz paulista Gabriela (que pede para não revelar o sobrenome), 29 anos, grávida de seis meses. Ela tinha 18 quando o pai revelou que estava namorando um rapaz, e pediu apenas compreensão. "Foi um choque. Incomodou muito. Cheguei a me envolver com uma mulher só para afrontar meu pai", recorda a atriz, que levou cinco anos para voltar a ter um bom relacionamento com o pai. "Li muito. Isso me ajudou a entender melhor a situação toda. Amo meu pai e tenho muito orgulho dele."
Há uma grande distância entre saber e aceitar. A psicóloga paulista Vera Lúcia Moris, que coordena dois grupos de 30 pais gays, lembra que a adolescência é um período marcado por crises, inclusive com relação à sexualidade. "E o jovem pode ter problemas para aceitar, compreender ou lidar com a revelação da homossexualidade do pai", alerta. Mas é possível minimizar muito o impacto da revelação. O trauma é menor quando a criança cresce sabendo da orientação sexual do pai ou da mãe. Este é o caso da estudante paulistana Bruna Peixe dos Santos, 18 anos, que começou a tomar consciência, gradativamente, do homossexualismo da mãe a partir dos 4 anos. A frase "Filha, eu sou gay" foi sendo assimilada aos poucos e, hoje, Bruna assegura que não vê problema nenhum no fato de a mãe, Alexandra, ter mudado o nome para Alexandre Santos - o Xande que preside a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. Mas a tranquilidade com que Bruna lida com o tema não reflete os aborrecimentos e decepções que já enfrentou. "Tive um namorado que terminou comigo quando lhe contei. E tive amigos e pais de amigos que se afastaram por causa do preconceito", conta ela. "Em compensação, tenho muitos outros amigos que dizem que queriam ter um pai como o meu", arremata Bruna, que chama Xande de "pãe".
(Fonte: www.terra.com.br/cenag)
A homofobia é causa da rejeição de muitos filhos. Temendo serem vítimas de preconceito e chacotas, eles optam pelo afastamento do pai ou da mãe homossexual. "A gente morava no interior. Todo mundo sabia que meu pai era gay. Os colegas zombavam da gente, nos humilhavam", conta a atriz paulista Gabriela (que pede para não revelar o sobrenome), 29 anos, grávida de seis meses. Ela tinha 18 quando o pai revelou que estava namorando um rapaz, e pediu apenas compreensão. "Foi um choque. Incomodou muito. Cheguei a me envolver com uma mulher só para afrontar meu pai", recorda a atriz, que levou cinco anos para voltar a ter um bom relacionamento com o pai. "Li muito. Isso me ajudou a entender melhor a situação toda. Amo meu pai e tenho muito orgulho dele."
Há uma grande distância entre saber e aceitar. A psicóloga paulista Vera Lúcia Moris, que coordena dois grupos de 30 pais gays, lembra que a adolescência é um período marcado por crises, inclusive com relação à sexualidade. "E o jovem pode ter problemas para aceitar, compreender ou lidar com a revelação da homossexualidade do pai", alerta. Mas é possível minimizar muito o impacto da revelação. O trauma é menor quando a criança cresce sabendo da orientação sexual do pai ou da mãe. Este é o caso da estudante paulistana Bruna Peixe dos Santos, 18 anos, que começou a tomar consciência, gradativamente, do homossexualismo da mãe a partir dos 4 anos. A frase "Filha, eu sou gay" foi sendo assimilada aos poucos e, hoje, Bruna assegura que não vê problema nenhum no fato de a mãe, Alexandra, ter mudado o nome para Alexandre Santos - o Xande que preside a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. Mas a tranquilidade com que Bruna lida com o tema não reflete os aborrecimentos e decepções que já enfrentou. "Tive um namorado que terminou comigo quando lhe contei. E tive amigos e pais de amigos que se afastaram por causa do preconceito", conta ela. "Em compensação, tenho muitos outros amigos que dizem que queriam ter um pai como o meu", arremata Bruna, que chama Xande de "pãe".
(Fonte: www.terra.com.br/cenag)
Nenhum comentário:
Postar um comentário