quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Polícias Civil e Militar fecham cerco contra atos obscenos no Autorama

Se você gosta de dar suas escapadinhas e fazer a safadinha no Autorama (foto), no Parque Ibirapuera, em São Paulo, é bom ficar de olho porque a polícia está marcando em cima de quem pratica os atos supostamente obscenos. A fiscalização é feita também em todo o parque, inclusive naquele bafônico bambuzal, viu?

A operação está sendo realizada em conjunto pelas polícias Civil e Militar e tem como objetivo coibir práticas consideradas mais ousadas, tipo aquilo de fora, aquilo naquilo, a boca naquilo. Para passarem despercebidos e se infiltrarem no meio da galera, os policiais andam à paisana (sem identificação ou farda).

Segundo declarou à imprensa o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, "as pessoas faziam isso achando que não teriam nenhum tipo de sanção". Mas agora sofrem. Em 15 dias de operação já foram registradas seis ocorrências de atos obscenos e 10 pessoas foram detidas, sendo liberadas em seguida.

Além disso, o secretário afirma que a operação diminui o número de reclamação dos vizinhos do parque que, mesmo não tendo uma boa visão do que acontecia, achavam ruim a pegação ali perto deles. Câmeras de segurança também devem ser instaladas em pontos estratégicos nos próximos dias.

Antes de essa operação começar, desde agosto, agentes do 36º Distrito Policial, do Paraíso, faziam (e ainda fazem) as rondas às quintas e sextas-feiras, entre as 20h e a 0h. O ato obsceno é previsto como crime no Código Penal Brasileiro e é punido com três meses a um ano de detenção ou multa. Agora, definir o que é um “ato obsceno”, aí sim é difícil.
(Fonte: Hélio Filho via Mix Brasil)

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